Antídoto oficial – Dilma Rousseff, a presidente, e seus “golden boys” foram a Davos, na Suíça, para balbuciar mentiras acerca da economia nacional, mas por questões óbvias não convenceram os participantes do Fórum Econômico Mundial. Menos de uma semana da estada em Davos, o discurso de Dilma cai por terra como castelo de areia em meio à ventania.
De acordo com a Secretaria do Tesouro Nacional, a dívida pública federal, que engloba os endividamentos interno e externo, cresceu 5,71% em 2013, para a cifra recorde de R$ 2,12 trilhões. O crescimento da dívida pública no ano passado foi de R$ 115 bilhões, ao passo que em 2012 o crescimento foi maior, de 7,5%, ou R$ 141 bilhões, para R$ 2 trilhões. O crescimento da dívida pública no ano passado está relacionado, principalmente, com as despesas com juros, no valor de R$ 218 bilhões.
Segundo os dados do Tesouro, a dívida pública mais que dobrou nos últimos nove anos, sem que o Brasil tivesse avançado em qualquer setor. Isso é reflexo da incompetência crescente de um governo populista e fanfarrão, que insiste em empurrar aos brasileiros um virtuosismo que só existe nas milionárias propagandas oficiais, sempre recheadas de efeitos especiais.
Na terça-feira (28), o ainda ministro Guido Mantega anunciou que o governo fará um corte no orçamento, sem especificar o valor. A medida servirá para, segundo o ministro, garantir a solidez fiscal e a estabilidade da dívida líquida do governo. O País está paralisado há anos por conta da incapacidade dos palacianos de investir o dinheiro público, sendo que o corte no orçamento deve complicar ainda mais um cenário marcado pela preocupação.
Na última semana, o Banco Central divulgou a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que a elevação da taxa básica de juro, a Selic, deve continuar como forma de combater a inflação e tentar levar o mais temido fantasma da economia o mais próximo possível do centro da meta fixada pelo governo, que é de 4,5% ao ano. No contraponto, a inflação real está na casa de 20% ao ano e vem corroendo o salário do trabalhador.
Uma das armas do BC para enfrentar a alta da inflação é o dólar, mas nesta quarta-feira a moeda norte-americana encerrou os negócios valendo R$ 2,4360, alta de 0,37% em relação à cotação do dia anterior. Nem mesmo as agressivas medidas adotadas pela Turquia, nos primeiros minutos do dia, para conter a desvalorização da moeda local foram suficientes para acalmar o mercado financeiro internacional.
Para mais uma vez mostrar que o governo brasileiro não faz a lição de casa, o Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, anunciou a redução de mais US$ 10 bilhões no estímulo mensal à economia norte-americana. A injeção de dinheiro no mercado estadunidense era de US$ 85 bilhões mensais por causa da crise, mas os sinais de recuperação econômica dos EUA levaram o Fed a cortar US$ 10 bilhões pela segunda vez. A expectativa é que o Federal Reserve corte o mesmo valor a cada reunião. Isso faz com que diminua a liquidez da moeda norte-americana, empurrando para cima a cotação do dólar no mercado internacional de câmbio.
Como os integrantes do desgoverno de Dilma Vana Rousseff são soberbos, não demorará muito para que algum palaciano surja em cena para culpar a casa Branca pela crise econômica brasileira.