Baleado em protesto confirma que agrediu policial; imprensa não pode apoiar a quebra da ordem pública

protesto_sp_22Lixa grossa – Em depoimento a três delegados da Polícia Civil de São Paulo, na terça-feira (28), Fabrício Proteus Chaves, que participou do quebra-quebra que aconteceu na capital paulista no último sábado (25), disse que agrediu um policial militar usando um estilete. O baderneiro foi além e confirmou que carregava na sua mochila dois estiletes, um frasco com combustível e uma ferramenta conhecida como chave inglesa. Fabrício negou que estivesse carregando dois artefatos explosivos, declaração que possivelmente seguiu a orientação de algum advogado com o intuito de escapar do artigo 253 do Código Penal, que trata da fabricação, posse e transporte de artefatos explosivos e pune com pena de detenção de seis meses a dois anos, além de multa.

“Art. 253 – Fabricar, fornecer, adquirir, possuir ou transportar, sem licença da autoridade, substância ou engenho explosivo, gás tóxico ou asfixiante, ou material destinado à sua fabricação: Pena – detenção, de seis meses a dois anos, e multa.”

Fabrício Chaves revelou aos delegados que atacou o policial militar após ter sido atingido por um tiro. Ou seja, o jovem que alegou ser um “black bloc” é a versão tupiniquim de Rambo, pois encontra força, após ser baleado, para tentar esfaquear um policial. Conto da carochinha de alguém que já começa a sentir o peso da lei se aproximar.

Pelo menos dois grande equívocos marcaram o “day after” do episódio. O primeiro coube à imprensa, que se acostumou ao longo dos anos a criticar duramente as ações da Polícia Militar, ao mesmo tempo em que incentiva e defende a atuação de baderneiros que, a serviço de partidos políticos, destroem patrimônios públicos e privados. Os jornalistas deveriam fazer, não incensando a violência e a truculência policia, é defender a manutenção da ordem pública.

O segundo equívoco ficou por conta dos sociólogos e antropólogos da esquerda tupiniquim que foram acionados pelo Palácio do Planalto para participarem de uma armação de cunho político-eleitoral, cujo objetivo é atingir o governador Geraldo Alckmin (PSDB), que por enquanto está com a reeleição garantida, para o desespero dos petistas. Disseram esses proxenetas da filosofia barata que é inadmissível que o Estado não consiga deter um cidadão de outra forma, que não com o uso de arma de fogo. Uma coisa é conter um cidadão, outra é impedir a ação de um criminoso que tenta se passar por manifestante mal interpretado e com suposta vocação angelical.

Como sempre acontece quando algo de errado interrompe os planos de manifestantes exaltados e violadores da lei, entra em cena o discurso do “bom mocismo”. Sobre Fabrício Proteus Chaves sobraram declarações desse naipe. De chofre disseram que o rapaz era evangélico, depois que trabalhava como estoquista de conhecida loja da cidade de São Paulo e por fim surgiu a mãe do “black bloc” para dizer que ela própria preparava a mochila do filho todos os dias. Se isso for verdade, por certo ela poderá ser indiciada por associação ao crime. Do contrário, essa mãe já percebeu que o filho a faz de trouxa diuturnamente.

Resta saber qual postura adotará a grande imprensa, sempre preocupada com a imagem do politicamente correto, quando na verdade o que mais interessa à sociedade é o respeito às leis e a manutenção do Estado Democrático de Direito. Não custa lembrar que uma nação é a sociedade agrupada debaixo dos ditames legais. Desde o primeiro momento após o incidente ocorrido durante ao protesto seguido de vandalismo, o ucho.info não titubeou em defender a manutenção da ordem pública, dever tácito do Estado que a Constituição Federal de forma clara e cristalina.