Dança de cadeiras no Planalto criou comitê paralelo da campanha de Dilma Rousseff à reeleição

palacio_planalto_08Mãos ao alto – O que os brasileiros podem esperar neste ano do governo federal, conhecidamente incompetente e paralisado? Nada, absolutamente nada, porque a ordem no Palácio do Planalto é trabalhar para garantir a reeleição de Dilma Vana Rousseff, que desde a sua chegada ao poder central só conseguiu dar continuidade ao processo de destruição da economia iniciado por Luiz Inácio da Silva, o X9 e dublê de doutor honoris causa.

Na primeira fase da reforma ministerial, que tem por objetivo liberar alguns políticos que concorrerão às eleições deste ano e acalmar os partidos da chamada base aliada, Dilma seguiu a orientação do Partido dos Trabalhadores e do grupo que há muito vem cuidando da sua campanha.

Com a saída da censora Gleisi Hoffmann, a presidente incensou o não menos incompetente Aloizio Mercadante ao cargo de chefe da Casa Civil, a mais importante pasta do governo. A chegada de Mercadante ao Palácio do Planalto faz parte da estratégia da campanha presidencial petista. O novo chefe da Casa Civil, que deveria cuidar da parte operacional do desgoverno do PT, terá de se dedicar às ações que garantam a Dilma maior visibilidade, apesar de todas as lambanças que aconteceram nos últimos três anos. E qualquer decisão tomada por Aloizio Mercadante passará pelo crivo do núcleo duro do PT, inclusive de Lula, e do comitê de campanha.

Outra mudança na estrutura ministerial que atende aos interesses eleitorais de Dilma Rousseff ocorreu na Secretaria de Comunicação da Presidência. Saiu a jornalista Helena Chagas, que tinha um tom conciliador, e entrou o também jornalista Thomas Traumann, até então porta-voz do governo. A chegada de Traumann à Secretaria de Comunicação da Presidência atende a uma exigência da direção do PT, que vinham cobrando de Helena Chagas uma postura mais combativa em relação aos temas do governo.

A saída de Helena Chagas estava programa para o próximo mês de março, mas os confusos e mentirosos desdobramentos da escala da presidente Dilma em Lisboa antecipou a degola. Os comunicados distribuídos à imprensa foram marcados por equívocos, não apenas de conteúdo, mas também aritméticos.

Esse cenário de enxadrismo político mostra de maneira clara que o contribuinte brasileiro financiará, mesmo contra a vontade, mais uma campanha presidencial, no momento em que a economia do País sangra na esteira da incompetência dos integrantes do governo, que ao longo de treze anos só conseguiram mostrar à população a realização de apenas uma grande obra. O porto de Mariel, em Cuba. Quando engrossava as fileiras da oposição, o PT sempre promoveu ruidosas chiadeiras para protestar contra o uso da máquina pública pelos adversários em períodos eleitorais. Rasgaram o discurso do passado e mostraram-se iguais ou piores, sem contar a inconteste vocação para a delinquência política. Enfim…