Na reforma ministerial de Dilma o Ministério da Saúde foi transformado em endereço de escândalos

alexandre_padilha_04Vale tudo – Definitivamente o PT a vergonha e assumiu de vez a sua vocação para a delinquência política. O primeiro capítulo da reforma ministerial promovida por Dilma Rousseff, a presidente, foi marcado por escândalos. Sem contar os casos de Gleisi Hoffmann e o pedófilo e Mercadante e o Dossiê Cuiabá, há pelo menos dois rumorosos imbróglios no Ministério da Saúde. Enquanto arrumava as gavetas, Alexandre Padilha, que foi escolhido pelo PT para disputar o governo paulista, firmou convênio no valor de R$ 199,8 mil com ONG Koinonia, comandada por seu pai, Anivaldo Pereira Padilha, que conseguiu acordos com vários ministérios no valor total de R$ 1,75 milhão.

Como confusões e escândalos tornaram-se os pratos principais do cardápio do Partido dos Trabalhadores, até porque a legenda não se incomoda com a opinião pública e abafa qualquer investigação, Dilma convidou um enrolado para assumir o Ministério da Saúde. Trata-se do “companheiro” Arthur Chiorio, que até então ocupava a Secretaria Municipal de Saúde de São Bernardo do Campo, cujo prefeito é o ex-sindicalista Luiz Marinho.

Chiorio é dono da empresa Consaúde, que presta serviços a diversas prefeituras de cidades do estado de São Paulo, em especial as que estão nas mãos de petistas. Para burlar a caracterização de conflito de interesses, que fere o código de conduta da alta administração federal, como disse o líder do PPS, deputado federal Rubens Bueno, Arthur Chiorio lançou mão de uma fraude. Transferiu as cotas da empresa para Roseli Regis dos Reis, sua esposa.

Nos últimos treze anos o Partido dos Trabalhadores se envolveu em escândalos de corrupção dos mais variados, inclusive o acintoso Mensalão do PT, mas nem assim a presidente Dilma Rousseff se preocupou em escolher que fosse como a mulher de César, que, como atesta a sabedoria popular, além de ser honesta precisa parecer como tal.

Ultrapassa com os limites do inimaginável o fato de a saúde pública brasileira ser palco de uma sequência de truques, sem contar os médicos cubanos que são tratados como salvadores da pátria. O Brasil já viveu dias melhores, mas os brasileiros devem se acostumar com a ideia de que consertar o estrago promovido por Lula et caterva exigirá pelo menos cinco décadas de esforço continuado. Traduzindo para o bom e velho idioma da Botocúndia, o povo era feliz e não sabia.