Psicopata palaciano – As audiências promovidas pela Justiça do Paraná para apurar as denúncias contra Eduardo Gaievski, ex-assessor pedófilo de Gleisi Hoffmann (PT) na Casa Civil, estão revelando o perfil completo do psicopata e predador sexual que foi encarregado pela então ministra de comandar as políticas do governo Dilma Rousseff para menores. Gaievski foi preso em agosto de 2013 sob a acusação de ter cometido 28 estupros de menores, mais de 17 cometidos contra vulneráveis (menores de 14 anos).
Novos testemunhos permitem concluir que Gaievski combinava dinheiro, intimidação e a violência para saciar seu apetite sexual por meninas menores de idade, preferencialmente virgens. A prisão do pedófilo fez com que diversas vítimas ganhassem coragem para denunciar Eduardo Gaievski, o monstro da Casa Civil. Em um deles, uma menina, hoje com 16 anos, disse que Gaievski usou as dificuldades financeiras vividas por ela e a família para negociar sua virgindade quando ela tinha 14 anos.
Gaievski negociou o “direito” de ser o primeiro a fazer sexo com ela por R$ 6 mil. Os pagamentos foram feitos em prestações. Na primeira vez recebeu R$ 1 mil. Ganhou mais R$ 1 mil por cada vez que fez sexo com o então prefeito de Realeza, totalizando seis encontros, quando então o ex-assessor de Gleisi se cansou dela. Gaievski levava a menina para o motel Je T’Aime no carro oficial da prefeitura, um Fiat Linea, placas ATZ-2014 de cor preta.
Ao longo dos depoimentos apareceram novos indícios do uso da máquina da prefeitura para obtenção de sexo. Entre eles, dois casos em que Eduardo Gaievski negociou sexo com meninas em troco de cestas básicas distribuídas pela prefeitura petista de Realeza. Nos dois casos foram duas cestas básicas mensais. Em um dos casos, Gaievski negociou o sexo com a mãe da menina, em outro, com a própria vítima.
Depois de fazer sexo com meninas pobres e menores de idade, Gaievski se comprazia em contar minuciosamente suas façanhas em rodas de amigos. Em um áudio que circula no YouTube, um homem identificado como Gaievski relata como “tirou uma virgindade“, em outro áudio o mesmo homem agenda com uma menor sessão de sexo grupal. Apesar do número esmagador de evidências de culpa, Gaievski segue a linha adotada por Henrique Pizzolato, José Genoino, José Dirceu e Delúbio Soares e proclama ser um “perseguido político”.