Gazeteira, Maria do Rosário acovardou-se e não falou sobre o atentado que vitimou cinegrafista

maria_rosario_09Silêncio obsequioso – Desde a tragédia que tirou a vida do cinegrafista Santiago Andrade, da Rede Bandeirantes, atingido na cabeça por um artefato explosivo lançado por um integrante do grupo Black Bloc durante manifestação no Rio de Janeiro, a ministra Maria do Rosário Nunes, da Secretaria de Direitos Humanos, não se manifestou sobre o assunto. Acostumada a estridentes gazetas quando a violação dos direitos humanos interessa ao desgoverno do PT e ao seu partido, Maria do Rosário não teve a dignidade de sair em defesa do cinegrafista da Band, até porque uma atitude coerente como essa afrontaria o plano da esquerda de fomentar o caos no País.

Que nenhum brasileiro de bem acredite na tentativa de Dilma Rousseff de se mostrar como “boa samaritana”, pois a família de Santiago Andrade deveria ter recebido apoio do governo federal desde o primeiro minuto após o crime, o que não aconteceu porque o PT não gosta da dualidade e prefere apoiar os baderneiros de aluguel que abrem caminho para a instalação de um regime totalitarista no País.

O silêncio de Maria do Rosário é tão condenável, que chega a dar vergonha de ser brasileiro. É inimaginável que alguém que tentou faturar politicamente com a exumação do cadáver de João Goulart não tenha uma palavra de conforto para a família de Andrade, destroçada por um bando de arruaceiros que supostamente brigam pelo aumento de R$ 0,25 na tarifa de ônibus no Rio de Janeiro.

Em outra ponta do universo de desmando em que se transformou o PT, o secretário-geral da Presidência, Gilberto Carvalho, que defendeu os “rolezinhos” e classificou como discriminação a tentativa de impedir o movimento, também não se manifestou acerca da morte do cinegrafista.

É importante lembrar que se os manifestantes de aluguel querem protestar contra isso ou aquilo, que façam suas arruaças diante do Palácio do Planalto, pois é na sede do Executivo federal que são tomadas as medidas equivocadas que, desde 2003, corroem a nação e a dignidade do seu povo. A inflação real está descolando para cima da órbita dos 20% ao ano, mas os manifestantes entendem que o transporte deve ser gratuito.

Quem protesta por causa de um quarto de real não tem dinheiro para comprar artefatos explosivos usados para tirar a vida de trabalhadores inocentes que registram a enorme barafunda em que se transformou o Brasil.

O desgoverno de Dilma Rousseff, com a devida competência, deu continuidade ao estrago iniciado por Lula, mas agora busca refúgio na estratégia equivocada do conflito social, embate que o PT se empenha levar às urnas, como forma de garantir a reeleição da gerentona inoperante.