Gleisi foi assessorada por pedófilo, mas elogia projeto que transforma pedofilia em crime hediondo

gleisi_hoffmann_21Óleo de peroba – A desfaçatez que reina no universo político brasileiro é descomunal, mas se agiganta quando entram em cena as figuras ilustres (sic) do Partido dos Trabalhadores, como é o caso da senadora Gleisi Hoffmann.

Na quarta-feira (12), o Senado aprovou, por unanimidade, projeto de lei que torna hediondo o crime de exploração sexual de crianças e adolescentes. A proposta, aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), seguirá para a Câmara dos Deputados, caso não seja apresentado para levá-la ao plenário do Senado.

Os integrantes da CCJ concordaram com o parecer do senador Magno Malta (PR-ES) de incluir no rol da Lei dos Crimes Hediondos, de 1990, o favorecimento à prostituição ou outra forma de exploração sexual de criança, adolescente ou vulnerável. A proposta foi apresentada pelo presidente do PR, senador Alfredo Nascimento (AM), ex-ministro dos Transportes.

Com a decisão dos senadores, os condenados por exploração sexual de crianças e adolescentes perderão alguns benefícios previstos em lei. Entre as novas regras estão:

1) perda do direito à anistia, graça ou indulto;
2) perda do direito de pagamento de fiança;
3) o cumprimento da pena se dará inicialmente em regime fechado;
4) prazo maior para requerimento da progressão de regime;
5) aumento do período da prisão temporária para 30 dias, renovável por igual período (maior do que o previsto para outros crime)

Contudo, a proposta aprovada pela CCJ não modifica as penas para quem comete exploração sexual. De acordo com o Código Penal, a punição varia de 4 a 10 anos de prisão e, nos casos de exploração com o objetivo de obter vantagem econômica, aplica-se também a pena de multa.

Atualmente, o estupro de vulnerável (menor de 14 anos) é considerado crime hediondo. Isso significa que quem tem relações sexuais ou comete ato libidinoso contra menores de 14 anos é punido com uma pena que varia de 8 a 15 anos de prisão, além da perda de uma série de benefícios.

Ex-presidente de CPI que investigou a pedofilia em todo o País, o senador Magno Malta disse tal crime há muito já deveria ser considerado hediondo. O parlamentar comemorou a decisão do colegiado, no momento em que o prefeito de Coari, no Amazonas, foi preso sob a acusação de liderar uma rede exploração sexual de crianças e adolescentes.

Reinações de Narizinho

Incompetente conhecida e ex-chefe da Casa Civil, a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) elogiou a iniciativa da CCJ do Senado. Na opinião da petista, que sonha em conquistar o direito de ocupar o Palácio Iguaçu, sede do Executivo paranaense, a proposta permite que a sociedade “combata essa chaga que atinge as nossas crianças”.

A ousadia de Gleisi Hoffmann ao comentar a proposta é absurda, pois na condição de chefe da Casa Civil a então ministra escolheu um pedófilo serial para assessorá-la na pasta. Preso na penitenciária de Francisco Beltrão, no interior do Paraná, e podendo ser condenado a 300 anos de prisão, Eduardo Gaievski foi incumbido por Gleisi de cuidar dor programas do governo federal para jovens e adolescentes. Ou seja, uma raposa tomando conta do galinheiro.

Arrogante e revelando-se adepta da censura, Gleisi Hoffmann não suportou a repercussão das muitas matérias do ucho.info sobre o monstro da Casa Civil e decidiu processar o editor do site, em decisão meramente intimidatória, como se noticiar a verdade dos fatos fosse crime.

A indicação de Eduardo Gaievski para o cardo de assessor especial na Casa Civil foi eivada de erros, pois cabe ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (GSI) e à Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) investigar o currículo do indicado. Conhecendo o modus operandi do Executivo federal, o ucho.info garante que, comunicado sobre a situação de Gaievski, alguém bancou sua indicação.

Enquanto Gleisi Hoffmann foge do assunto e não tolera qualquer notícia sobre Eduardo Gaievski, a presidente Dilma Rousseff, que conviveu com o delinquente sexual durante longos meses, não emitiu um só comentário sobre o caso.