Radiografia do caos: economistas preveem inflação maior e PIB acanhado em 2014

crise_economica_05Barril de pólvora – No último dia 10 de fevereiro, durante evento em que o PT comemorou mais um aniversário de fundação da legenda, a presidente Dilma Vana Rousseff, falando como candidata, disse que está pronta para seguir adiante e fazer ainda mais pelo Brasil. Considerando que a petista nada fez pelo País, assim como seu antecessor, falar em continuidade mostra que o futuro pode ser ainda mais perigoso.

No âmbito da economia, o governo do PT conseguiu arruinar o País, não sem antes disseminar entre a população a desesperança. E isso é facilmente comprovado pelos números econômicos, cada vez mais preocupantes.

No levantamento que faz semanalmente junto aos economistas das cem maiores instituições financeiras em atividade no País, o Banco Central, por meio do Boletim Focus, aponta para cenário nada animador. De acordo com os especialistas do mercado, a previsão para 2014 é de inflação maior e crescimento econômico menor.

As estimativas dos economistas para a inflação oficial em 2014 saltou de 5,89% para 5,93%, ou seja, ainda mais próxima do teto da meta. Em 2013, a inflação fechou o ano em 5,91%. Na seara oficial, o mais temido fantasma da economia já começa a deixar para trás o patamar de 20% ao ano.

O horizonte que já era assustador ficou ainda pior, pois a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) recuou. Os especialistas apostam em avanço do PIB na casa de 1,7% para este ano, contra 1,9% da previsão da semana anterior. Trata-se da segunda queda consecutiva no terreno do crescimento econômico, ambas entremeadas pelo anúncio do Banco Central de que o IBC-Br (prévia do PIB) aponta expansão econômica de 2,5% em 2013, com chance de recessão técnica no final do ano passado.

As previsões dos especialistas revelam um coquetel explosivo em termos econômicos, pois o Brasil está sob o manto do binômio formado por inflação alta e crescimento econômico baixo. Para complicar um pouco mais, o BC terá de subir a taxa básica de juro, a Selic, com forma de conter o avanço da inflação. Aposta do mercado financeiro é que a Selic deve encerrar 2014 em 11,25% ao ano.

Essa conjunção de dados confirma que Dilma Rousseff terá muito pouco, ou quase nada, para rechear os seus discursos de campanha, situação que faz com que uma eventual candidatura de Lula ao Palácio do Planalto ganhe força nos bastidores petistas, já que o partido sonha em permanecer no poder central. Possivelmente para acabar de vez com a economia nacional e implantar um regime totalitarista no País.