Pedófilo que assessorou Gleisi Hoffmann tinha preferência por meninas pobres, virgens e órfãs

eduardo_gaievski_20Covardia extrema – Ex-assessor especial de Gleisi Hoffmann na Casa Civil, o pedófilo Eduardo Gaievski foi preso em agosto de 2013 pela prática de 28 estupros contra meninas pobres, a maioria delas menores de 14 anos. Com as audiências realizadas em Realeza (cidade onde Gaievski foi prefeito, pelo PT, de 2005 a 2012), começam a emergir detalhes sórdidos do modus operandi do homem colocado por Gleisi para comandar as políticas do governo federal para menores. Além da obsessão por meninas virgens, Gaievski dava preferência a crianças com menor possibilidade de reação aos seus criminosos ataques sexuais ou, então, as que não tinham familiares para reagirem pelas mesmas.

Com receio de vir a ter de enfrentar um pai enfurecido, Gaievski dava preferência às meninas órfãs ou cujas famílias eram desestruturadas pela ausência do pai, filhas de mães solteiras ou ainda viúvas. Uma das fontes para eleger as vítimas da sua delinquência sexual eram os currículos que as meninas deixavam na prefeitura na esperança de conseguir um emprego. As meninas órfãs que moravam em bairros pobres e as que apresentavam maior vulnerabilidade social eram justamente as que despertavam o interesse de Gaievski.

Foi o caso de N.K.V., que deixou um currículo com foto na prefeitura e tinha esperança de conseguir trabalho na administração municipal para ajudar a mãe. Era órfã e bonita, imediatamente, despertou o interesse do prefeito. Eduardo Gaievski ligou pessoalmente para a menina e agendou um encontro para “discutir o trabalho”. Sem suspeitar de nada, a jovem foi ao encontro do pedófilo que a colocou no carro, veículo oficial da prefeitura de Realeza, um Fiat Linea preto, de placas ATZ-2014, levou-a ao motel, onde a estuprou.

A menina, que à época tinha 14 anos e era virgem, não tinha a quem recorrer. Com medo de contar o que aconteceu à mãe doente, passou a andar com uma faca na bolsa porque queria matar Gaievski. N.K.V. ouviu incrédula a defesa que Gleisi Hoffmann, a petista que levou o pedófilo para a Casa Civil, vem fazendo da “dignidade das crianças e o combate que propõe contra exploração sexual e também o abuso sexual das crianças”.

Exalando censura

Incomodada com o espaço que o ucho.info tem dado ao caso do criminoso Eduardo Gaievski, a ex-chefe da Casa Civil, que retomou o mandato de senadora, vem tentando calar o editor do site, como se a legislação brasileira abrigasse qualquer instrumento jurídico que permita abra alas à censura.

Ainda devendo uma explicação convincente sobre a atabalhoada decisão de ter levado um pedófilo para trabalhar a poucos metros da presidente da República, Gleisi Hoffmann não se conforma com a repercussão do caso e, por meio de seus advogados, tenta impedir a reverberação do escândalo, o que compromete sobremaneira o seu projeto político de chegar ao Palácio Iguaçu, sede do Executivo paranaense.

Fora isso, Gleisi precisa revelar ao povo brasileiro o nome de quem bancou a indicação de Eduardo Gaievski para o cargo de assessor especial na Casa Civil, pois indicações dessa natureza passam obrigatoriamente pelo crivo do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência (GSI) e da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), que por certo cumpriram com suas respectivas obrigações.