Preocupação com a segurança da Copa veio com atraso, enquanto terroristas agem com antecedência

seguranca_copa_01Perdendo o bonde – Na quinta-feira (20), o governo federal anunciou que a segurança durante a Copa do Mundo nas doze cidades-sede contará com 170 mil homens – das Forças militares, corporações policiais e de segurança privada –, além de consumir R$ 1,9 bilhão dos cofres públicos.

Preocupados com o que pode ocorrer no País durante o certame futebolístico, os palacianos despertaram com muito atraso para uma questão que há muito já deveria estar sendo tratada com o devido afinco e atenção: a segurança e o combate a eventuais atos terroristas.

A Marinha iniciou nesta semana treinamentos com vistas à Copa, mas é preciso salientar que o plano para “blindar” o evento em termos de segurança deveria ter começado junto com as obras dos estádios que receberão as seleções. Essa necessidade se explica com o fato de que os terroristas modernos agem com muita antecedência e planejamento, o que faz com que escapem da vigilância de última hora.

Se algum grupo planejou ao menos um atentado durante a Copa de 2014, por certo os criminosos desembarcaram no Brasil com excesso de antecedência. A tecnologia atual permite agir muito tempo antes, proporcionando aos eventuais terroristas tempo de sobra para planejar com calma as ações. Isso exige que os serviços de inteligência comecem a atuar com muita antecedência.

O governo brasileiro não trata a questão da segurança da Copa com a responsabilidade necessária, como se o País fosse o endereço do paraíso. Fora isso, o fato de os palacianos não fiscalizarem as fronteiras de maneira adequada, como forma de não prejudicar o negócio criminoso de alguns aliados no bloco esquerdista, o tráfico de drogas durante a Copa do Mundo será intenso e poderá acirrar as disputas entre grupos de traficantes que agem nas grandes cidades.