Governo continua fechando os olhos para a cocaína produzida na Bolívia com a conivência de Evo Morales

cocaina_03Tudo combinado – Há muito que o ucho.info vem alertando para a criminosa complacência com que o governo federal policia as fronteiras do País. Essa atitude irresponsável vai ao encontro da ideologia canhestra do Foro de São Paulo, que no rol dos compromissos há a decisão camuflada de não atrapalhar o negócio de alguns integrantes da esquerda latino-americana, cada vez mais obtusa e decadente, mas que tem avançado de forma perigosa na porção sul do continente.

Como sempre obediente e rasante, a grande imprensa nacional se limita a noticiar fatos que não comprometam os ocupantes do Palácio do Planalto. Na quarta-feira (5), o Conselho Internacional de Controle de Narcóticos, entidade ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), divulgou em seu informe anual que o consumo de cocaína no Brasil mais que dobrou em menos de dez anos e já é quatro vezes superior à média mundial.

A entidade criticou duramente a liberalização do consumo de maconha no Uruguai e em determinadas regiões dos Estados Unidos, ao mesmo tempo em que fez um alerta: os jovens sul-americanos parecem ter “baixa percepção do risco” que representa o consumo de maconha.

De acordo com o Conselho Internacional de Controle de Narcóticos, em 2005, 0,7% da população brasileira, entre 12 e 65 anos, consumia cocaína. Ao final de 2011, a taxa saltou para 1,75%, índice quatro vezes maior do que a média planetária, que é de 0,4% da população. A taxa média brasileira também supera a da América do Sul, com 1,3%, e é superior à da América do Norte, com 1,5%.

O avanço das drogas, que vem destruindo a juventude brasileira, decorre da forma como o governo do PT tem combatido o tráfico de entorpecentes nas fronteiras do País. Os dados do constantes do relatório do Conselho Internacional de Controle de Narcóticos confirmam as seguidas matérias deste site, que dão destaque à conivência de Evo Morales com os produtores bolivianos de pasta base de cocaína.

Para que o leitor mais uma vez tenha ideia do perigo que representa a vizinha Bolívia, sob a batuta de Evo Morales a produção de pasta base de cocaína passou de 25 toneladas anuais para 300 toneladas. Com isso, o Brasil transformou-se em principal mercado consumidor do produto e rota de passagem para a droga que é enviada a outros países.

O esquema nefasto dos barões do tráfico é tão intrincado, que facções criminosas brasileiras já atuam na Bolívia, decisão que eliminou os atravessadores da droga. Como se fosse pouco, diplomatas que vez por outra aterrissam no Brasil prestam serviços a traficantes locais, que por sua vez financiam políticos dessa louca Terra de Macunaíma. O melhor exemplo do que isso representa pode ser conferido na vizinha Venezuela, que além da grave crise política enfrenta o poderio de militares envolvidos com o tráfico internacional de drogas e que constantemente ameaçam o tiranete Nicolás Maduro.