Autoridades paulistas temem ataques do PCC como represália à transferência dos líderes da facção

crime_organizado_03Contagem regressiva – Muito além do que noticiaram alguns veículos da grande imprensa nacional, autoridades a segurança pública do Estado de São Paulo não apenas consideram a possibilidade de o Primeiro Comando da Capital (PCC) desencadear uma onda de ataques, mas temem que isso aconteça no rastro da transferência de lideres da facção criminosa para presídios onde terão de se submeter ao Regime Disciplinar Diferenciado (RDD).

A decisão da Justiça paulista de transferir os líderes da facção para o RDD se deu depois de que um ousado e cinematográfico plano de fuga foi descoberto e frustrado pelas autoridades. O tal plano confirmou o que todos os brasileiros já sabem: que os presos de todo o País têm muitas regalias atrás das grades, de onde comandam o tráfico de drogas, entre outros tantos crimes. Além disso, ficou patente que esses criminosos há muito deveriam estar cumprindo as respectivas penas em regime extremamente rígido, pois é inadmissível que a população continue refém da insegurança, resultado da ação dessas facções que comandam o crime organizado de norte a sul.

Informações obtidas pelo ucho.info dão conta que as autoridades paulista do setor de segurança pública estão mobilizadas desde a terça-feira (11) na busca de informações sobre eventuais ataques e rebeliões nos presídios do estado. As ações foram ordenadas por Marcos William Herbas Camacho, o Marcola, líder do PCC.

Os líderes da facção criminosa deixaram chegar aos setores de inteligência da polícia paulista que uma onda de violência poderia tomar conta dos presídios caso fossem suspensas as vistas de familiares no próximo final de semana, medida que está sendo estudada pelo governo em razão da greve dos agentes penitenciários. Trata-se de uma carona inesperada que surgiu na rota do PCC, pois o motivo das eventuais ações criminosas é a transferência dos líderes para o RDD.

Missa encomendada

É importante destacar que aos adversários do PSDB interessa a instalação do caos na segurança pública do mais importante estado da federação, pois tomar de assalto o Palácio dos Bandeirantes faz parte do projeto do Partido dos Trabalhadores, que escalou o enrolado Alexandre Padilha para tentar tomar o posto de Geraldo Alckmin.

Não custa lembrar que semanas antes dos ataques do PCC na capital paulista, em 2006, o mensaleiro e agora presidiário José Dirceu de Oliveira e Silva fez uma rápida viagem à Bolívia, onde reuniu-se com o irmão de Marcola, Gabriel Herbas Camacho, que é deputado no país comandado pelo cocalero Evo Morales. Como a política é uma seara em que não proliferam coincidências, o melhor a se fazer é ficar atento.