Raias do absurdo – Nada é pior do que esforçar-se para pegar carona na tragédia alheia. E isso a presidente Dilma Rousseff sabe fazer com muita destreza, pois é a única forma que a petista tem para minimizar a monumental incompetência que marca seu governo.
Em sua conta no Twitter, que por questões lógicas é monitorada por servidores financiados pelo dinheiro do contribuinte, a presidente fez referência ao caso de Cláudia da Silva Ferreira, baleada na manhã do último domingo (16), em Madureira (zona norte do Rio), durante troca de tiros entre policiais e traficantes. A vítima foi colocada na parte traseira de uma viatura da Polícia Militar fluminense e acabou arrastada pelas ruas do bairro, quando provavelmente ocorreu a sua morte.
“A morte de Claudia chocou o país. Nessa hora de tristeza e dor, presto minha solidariedade à família e amigos de Cláudia”, foi a mensagem publicada no microblog oficial da presidente, que também lembrou que a vítima tinha quatro filhos e “acordava de madrugada para trabalhar em um hospital”.
Dilma Rousseff precisa deixar de lado seu costumeiro coquetel de oportunismo chicaneiro e proselitismo barato, arregaçar as mangas e começar a trabalhar, mesmo que restem poucos meses para o fim do desgoverno que conseguiu colocar o Brasil a um passo do despenhadeiro da crise.
A tragédia que ora se abate sobre a família da ajudante de serviços Cláudia Ferreira não teria acontecido se o governo petista de Dilma cumprisse suas obrigações e patrulhasse a fronteiras brasileiras, por onde passam diariamente toneladas de entorpecentes, como cocaína e crack, além de armamentos contrabandeados. A conivência criminosa do governo do PT com o tráfico de drogas passa pelo malfadado Foro de São Paulo, grupo que reúne a esquerda latino-americana, e pela cada vez mais míope ideologia comunista.
Integrante do Foro, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) têm no tráfico de drogas e no contrabando de armas sua fonte de subsistência, o que explica o comportamento complacente dos palacianos, que fingem não enxergar o que todos veem diariamente na extensa fronteira do País. Em outro vértice do imbróglio está o cocalero Evo Morales, presidente da Bolívia, responsável maior pelo aumento da produção de pasta base de cocaína no país, que desde a sua chegada ao poder saltou de 50 toneladas para 300 toneladas por ano.
Como Evo Morales é uma das crias do finado Hugo Chávez, o caudilho bolivariano, e reza de forma obediente pela cartilha obtusa de Havana, o Palácio do Planalto prefere ser condescendente com o companheiro boliviano, não se importando com a ação devastadora do tráfico de entorpecentes no Brasil. Se o governo de Dilma Rousseff cumprisse a parte que lhe cabe, o tráfico de drogas seria menor no País e, consequentemente, Claudia Ferreira teria chances de votar da padaria com os pães que comprou para os filhos e sobrinhos.
A mensagem postada no microblog oficial de Dilma é covarde e esconde a incompetência crescente de um governo que só se preocupa com o projeto totalitarista de poder rabiscado pelo PT, partido que nos últimos dez anos mostrou aos brasileiros sua inefável vocação para o banditismo político.