Cumprindo ordens – Chega a ser nauseante o comportamento da parcela amestrada da imprensa brasileira, que tenta a todo custo defender a presidente Dilma Rousseff, responsável maior pela desastrada e bilionária aquisição de uma refinaria obsoleta em Pasadena, no estado norte-americano do Texas. Verdadeiro crime de lesa-pátria, o negócio, recheado de detalhes escusos, custou aos contribuintes brasileiros a pequena fortuna de US$ 1,18 bilhão.
Menos de um ano antes do negócio feito pela Petrobras, a refinaria de Pasadena foi adquirida por U$ 42 milhões pela empresa belga Astra Oil. Por metade da refinaria, a Petrobras pagou, meses depois, US$ 360 milhões. Uma cláusula no contrato obrigou a petroleira brasileira a adquirir a outra metade, fazendo com que o negócio chegasse à cifra acima mencionada.
À época presidido por Dilma Rousseff, então chefe da Casa Civil, o Conselho Administrativo da Petrobras aprovou o negócio, que agora começa a tirar o sono dos palacianos. Com a repercussão mais intensa do escândalo, o Palácio do Planalto divulgou nota na quarta-feira (19) informando que a presidente aprovou a compra da refinaria com base em laudo técnico considerado “falho”. Com a nota, a presidente Dilma reconheceu oficialmente que é incompetente, contrariando a fama de que é uma especialista em questões de minas e energia, como alardeou Lula durante seus dois governos.
Jornalistas que rezam pela cartilha palaciana informaram que procuraram os membros do Conselho Administrativo da empresa por ocasião negócio, mas por questões óbvias todos negaram conhecer os detalhes draconianos do contrato de aquisição da refinaria texana. E ninguém seria louco a ponto de admitir que sabia dos tais detalhes, até porque seria execrado em praça pública.
O que os amestrados da imprensa tupiniquim agora fazem, como forma de afastar Dilma do olho do furacão, é querer saber quem colocou os detalhes draconianos no contrato de compra da refinaria. No momento em que o Conselho de Administração da Petrobras autorizou o negócio, todos, sem exceção, são responsáveis solidariamente pela trapalhada. É fato que todos querem escapar do patíbulo da opinião pública e das garras da lei, mas agora é tarde demais para qualquer explicação.
Os profissionais da imprensa que incensam a presidente Dilma Rousseff precisam saber que há no Direito Civil brasileiro a figura da “culpa in vigilando”, quando aqueles que têm obrigação de vigiar tornam-se civilmente responsáveis pelos atos daqueles que deixam de vigiar adequadamente. De tal modo, Dilma, na condição de presidente do Conselho de Administração da Petrobras, é responsável pela desbaratada e criminosa compra da refinaria de Pasadena.
A incompetência de Dilma Rousseff, que ora vem a lume no rastro da obsoleta refinaria texana, também pode ser constatada em outras trapalhadas do seu desgoverno. Desde que assumiu o poder, em janeiro de 2011, Dilma conseguiu arruinar financeiramente a Petrobras e a Eletrobras, que juntas perderam US$ 100 bilhões em valor de mercado.