Pífio e bandoleiro, governo do PT escala Gleisi e Vicentinho para intimidar adversários no Congresso

gleisi_hoffmann_21Sinal de desespero – Não merece crédito um governo cuja incompetência de seus integrantes fala mais alto até mesmo no momento da escolha dos têm a missão de intimidar e ameaçar os opositores. Centro de uma crise institucional sem precedentes nos últimos tempos, situação que é potencializada pela instabilidade econômica que chacoalha o País, a presidente Dilma Rousseff tem se valido de “buldogues” palacianos para tentar chegar intacta até o fim de sua catastrófica administração.

Na tentativa de evitar a criação da CPI da Petrobras, cujo requerimento foi protocolado no Senado pelo tucano Alvaro Dias (PT), o Palácio do Planalto escalou dois parlamentares pífios e de currículos pequenos para a missão típica de mafiosos de baixo escalão. Diante da possibilidade cada vez maior de a CPI da Petrobras ser instalada, podendo inclusive ser mista, o deputado federal Vicentinho (PT-SP) passou a ameaçar os adeptos da investigação. Disse o deputado que o bandoleiro governo petista pode incluir na investigação o Porto de Suape, em Pernambuco.

Esse jogo rasteiro e criminoso do PT tem o objetivo de atingir o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidente nacional do PSB e pré-candidato do partido à Presidência da República. A eventual retaliação se deve ao fato de a bancada do PSB no Senado ter apoiado a iniciativa do senador Alvaro Dias. Perguntado sobre qual o motivo para incluir o Porto de Suape no rol de investigações da CPI da Petrobras, Vicentinho disse não saber. Ou seja, o que o bolivariano PT está a fazer é banditismo político puro.

Já no Senado, a responsabilidade pela intimidação dos adversários do governo ficou por conta da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), candidata ao Palácio Iguaçu, sede do Executivo paranaense. Gleisi, que nos últimos meses tem revelado ao País a sua vocação para a censura e a truculência, afirmou que o governo pode incluir no objeto da CPI da Petrobras o caso do cartel formado para fornecimento de material metroferroviário ao governo de São Paulo, além da Cemig (Centrais Elétricas de Minas Gerais). Isso porque, nesse caso específico, o objetivo do PT é intimidar o PSDB e o senador mineiro Aécio Neves, candidato tucano ao Palácio do Planalto.

Se Vicentinho transformou-se, num passe de mágica, no paladino da moralidade nacional, que o petista explique aos brasileiros como foi possível cursar a faculdade de Direito em São Paulo, ao mesmo tempo em que estava dando expediente na Câmara dos Deputados. É sabido que os petistas são magnânimos, verdadeiras divindades terrenas, mas não se tem notícia de que sejam onipresentes.

Em relação à censora Gleisi Hoffmann, que está mais para comunista que virou madame porque foi cooptada pelas benesses bandoleiras do capitalismo, o melhor que o povo brasileiro pode fazer é não levar em consideração as declarações de uma das piores representantes do Paraná no parlamento, em toda a história de um dos mais importantes estados da federação.

O conteúdo das ameaças de Gleisi não tem nexo causal, mas se a regra é estender o foco da CPI da Petrobras, que a senadora aceite ser convocada para depor sobre a nomeação do pedófilo Eduardo Gaievski para assessor especial na Casa Civil. A atuação política da senadora paranaense é tão absurda, que Gaievski, que durante meses a fio trabalhou a poucos metros da principal autoridade do País, foi encarregado por Gleisi de cuidar dos programas do governo federal para crianças e adolescentes. Ou seja, a irresponsável Gleisi Hoffmann, que acredita ser um Aladim de saias, colocou a raposa para tomar conta do galinheiro.

Um governo que escala Vicentinho e Gleisi para uma empreitada típica do submundo do crime não pode sequer ser chamado de bandido, pois antes disso deve ser rotulado como incompetente. O pior nessa ópera bufa é que os institutos de pesquisa, que tentam preservar as galinhas dos ovos de ouro, insistem em afirmar que Dilma poderá ser eleita no primeiro turno. Em outras palavras, o Brasil virou uma baderna e os brasileiros, sempre em berço esplêndido, assistem ao desenrolar dos fatos de forma passiva.