Vergonha nacional – Marcado pelo populismo e pela irresponsabilidade de seus integrantes, o desgoverno petista de Dilma Vana Rousseff é uma ode ao absurdo no país do faz de conta em que se transformou o Brasil. Ciente de que o País enfrenta uma grave crise econômica, o que tem obrigado os cidadãos a reinventarem a forma de viver, Dilma concordou com as autoridades econômicas, se é que assim podem ser chamadas, em relação ao novo valor do salário mínimo a partir de 2015.
Conforme consta da Lei de Diretrizes Orçamentárias, divulgada nesta terça-feira (15) pelo Ministério do Planejamento e na sequência será enviada ao Congresso Nacional, o governo dos trabalhadores propôs aumento de 7,71% do salário mínimo, que a partir do próximo ano passaria de R$ 724 para R$ 779,79. Ou seja, um aumento nominal de R$ 55,79.
Tomando por base as projeções do mercado financeiro para a inflação, que na opinião dos analistas deve fechar o ano de 2014 em 6,47%, o atual salário mínimo deveria valer R$ 770, 84. Isso significa que o desgoverno do Partido dos Trabalhadores, que ao longo da última década exibiu sua vocação para o banditismo político-administrativo, acredita ser uma enorme conquista um aumento salarial nominal de R$ 8,95. Ou seja, os petistas, sempre magnânimos e herdeiros de Aladim, querem que 45 milhões de brasileiros se contentem com um aumento salarial efetivo, já descontada a inflação oficial, de 1,24%.
De acordo com o Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), órgão que nos tempos de oposição os petistas tinham como máxima referência, o salário mínimo ideal para o corrente mês de abril deveria ser de R$ 2.824,92, valor que representa quase quatro vezes a fortuna (sic) estabelecida pelo governo com piso salarial em todo o País.
Qualquer brasileiro com mínimas doses de bom senso sabe que os atuais R$ 724 servem para muito pouco em termos de sobrevivência, se é que isso pode ser considerado. O que o governo tem como valor ideal para a subsistência de um cidadão é insuficiente para pagar o estacionamento de um veículo em qualquer grande cidade brasileira. Em São Paulo, por exemplo, os manobristas que prestam serviços à porta de bares e restaurantes já cobram R$ 25 de cada incauto cliente.
Por certo surgirão os pelegos do governo para criticar a comparação acima, mas para que não pairem dúvidas sobre a condição pífia do salário mínimo deixamos outro exemplo. No país de todos, rico e sem miséria – é nessas mentiras que se escoram Dilma e Lula –, uma melancia chega a custar, na capital paulista, R$ 40. É verdade que melancia, se grande for, ninguém come sozinho, mas não enche a barriga de quem quer seja. Sem fugir da seara alimentícia, uma banana custa R$ 0,65. Já um pão francês, o famoso pãozinho, custa em média R$ 0,90. Ou seja, o trabalhador que cometer a ousadia de consumir um pão com banana todos os dias terá de desembolsar, ao longo de um mês, R$ 46,50, valor que atualmente corresponde a 6,42% do majestoso salário mínimo.
Para que não restem dúvidas sobre a vergonhosa proposta de aumento do salário mínimo, o que o governo tem a oferecer (R$ 55,79), não considerando a voracidade da inflação, é pouco mais do que um pão com banana por dia.
Como disse certa feita o malandro lobista Lula, “nunca antes na história deste país”. Acontece que o povo vem sendo enganado e roubado diuturnamente, mas nada muda em relação à cleptocracia instalada no País pelo PT.