Dita branda – Aprovado sob pressão no Senado Federal, o Marco Civil da Internet é um cavalo de Troia criado pelo desgoverno do PT, que continua em seu projeto que busca o controle da imprensa, mas que agora interferirá na geração de conteúdo para a rede mundial de computadores, colocando em risco a garantia constitucional da livre manifestação do pensamento.
Ao mesmo tempo em que traz alguns detalhes importantes para a neutralidade da rede, o Marco Civil da Internet esconde uma série de armadilhas que servirá para calar os que ousarem opinar contra os atuais ocupantes do poder central, que avançam na empreitada de transformar o Brasil em uma versão agigantada da Venezuela, onde a liberdade de expressão simplesmente inexiste.
Ninho de corrupção e usina de desmandos, o governo federal busca uma forma de calar os que a ele se opõe. Para isso, usará todas as armadilhas que foram enxertadas no projeto do Marco Civil da Internet, aprovado sob elogios mentirosos de falsos democratas.
O pior nessa ópera bufa, que custará muito caro ao povo brasileiro, foi o discurso do líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), que após a aprovação da matéria falou sobre o momento considerado histórico. Que Eduardo Braga tem comportamento pífio como político todos os amazonenses sabem, mas a sua essência galhofeira foi uma grande novidade ao País. Braga disse que a votação do PLC 21/2014, que trata do Marco Civil da Internet, ocorreu de forma democrática.
Uma mentira sem tamanho, pois é sabido que o Palácio do Planalto acionou o rolo compressor para fazer a vontade da truculenta Dilma Rousseff, que no IV Fórum da Internet era de apresentar um troféu aos participantes, como se o seu governo fosse um exemplo de excelência.
Fora isso, não se pode ignorar a atuação do PMDB nos últimos dias, que garantiu ao projeto uma blindagem contra eventuais manifestações contrárias dos partidos de oposição. Isso justifica a reunião que Dilma teve, no último dia 11 de abril, com os senadores Renan Calheiros, Eunício Oliveira, Eduardo Braga, Romero Juca e Vital do Rêgo. Foi nesse encontro que a aprovação do Marco Civil foi acertada, obviamente que com a devida contrapartida por parte do governo, até porque nenhum parlamentar se elege para defender os interesses da nação e dos brasileiros, mas, sim, apenas os próprios.