“Sem teto” param a maior cidade brasileira e provam que a palavra de Dilma Rousseff nada vale

(Danilo Verpa - Folhapress)
(Danilo Verpa – Folhapress)
Baderna institucionalizada – Na última quinta-feira (8), quando viajou à cidade de São Paulo para inaugurar o inacabado Itaquerão, estádio do Corinthians que será palco da abertura da Copa do Mundo, a presidente Dilma Rousseff abusou do populismo e acabou recebendo integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), que dias antes haviam invadido terreno próximo ao local, em claro desrespeito à Constituição Federal e ao direito à propriedade.

Na ocasião, tentando reverter suas seguidas quedas nas pesquisas de opinião, Dilma prometeu incluir os “sem teto” no programa “Minha Casa, Minha Vida”, como forma de atender ás reivindicações dos invasores de propriedades alheias.

Nesta quinta-feira (15), uma semana depois da tal promessa, os “sem teto” provaram que a palavra de Dilma nada vale e paralisaram a maior cidade brasileira com manifestações em diversos pontos da capital paulista, provocando enormes transtornos no sempre caótico trânsito paulistano.

O direito às manifestações encontra guarida na Carta Magna, assim como o sacro direito de ir e vir, o que alça os protestos ao patíbulo das discussões, pois é inaceitável que a locomotiva de um país, nesse caso a cidade de São Paulo, sofra com protestos que tem cunho claramente político-eleitoral. Não será com o desrespeito à legislação vigente no País que os problemas sociais serão solucionados.

Se os manifestantes intentam protestar contra as bilionárias e superfaturadas obras da Copa do Mundo, que façam barulho e interrompam o trânsito diante do Palácio do Planalto, de onde partiram as ordens para que o Brasil torrasse o suado dinheiro do contribuinte na realização de um evento esportivo que na opinião do ucho.info continua sendo desnecessário.

Candidata à reeleição, Dilma continua se aproximando cada vez mais da derrota, situação que tem tirado o sono da cúpula do Partido dos Trabalhadores, que não deseja que os muitos escândalos ainda camuflados não sejam descobertos por adversários políticos. O Brasil vive uma grave crise econômico-institucional, mas o PT já deu a ordem para que a vitória nas urnas presidenciais de outubro próximo venha de qualquer forma, custe o que custar.

Por isso o brasileiro deve estar preparado para enfrentar greves, protestos e sabotagens de toda ordem nos próximos meses. Em caso de derrota de Dilma, essa criminosa tática de guerrilha há de continuar em eventual governo oposicionista, pois a tática petista será reconduzir o partido ao pode central.