(*) Andréa Zuppini –
A coluna vertebral é composta por vértebras que formam um canal onde passa medula espinhal. Entre as vértebras cervicais, torácicas e lombares, estão os discos intervertebrais que têm a função de evitar o atrito entre uma vértebra e outra e amortecer o impacto.
Com o tempo estes discos desgastam-se e parte deles podem sair de sua posição normal, comprimindo as raízes nervosas, facilitando a formação das hérnias discais. É mais frequente nas regiões lombar e cervical, por serem áreas mais expostas ao movimento e que suportam mais carga.
Entre as causas estão a predisposição genética, o envelhecimento, pouca atividade física e tabagismo. Carregar ou levantar muito peso também pode comprometer a integridade do sistema muscular que dá sustentação à coluna vertebral e favorecer seu aparecimento.
A hérnia de disco pode ser assintomática ou, então, provocar dor de intensidade leve, moderada ou tão forte que chega a ser incapacitante. Entre os sintomas mais comuns estão a parestesia (formigamento) com ou sem dor; dor no local, com ou sem irradiação para pernas e braços.
A hérnia de disco acomete mais as pessoas entre 30 e 50 anos, o que não quer dizer que crianças, jovens e idosos estejam livres dela. Estudos radiológicos mostram que depois dos 50 anos, 30% da população mundial apresentam alguma forma assintomática desse tipo de afecção na coluna vertebral.
Excesso de peso, de bebidas alcoólicas, de exercícios físicos, de cigarro predispõem a coluna a hérnias discais.
NOTA: Não se esqueça: Vida sedentária é responsável não só pela formação de hérnias de disco, mas por muitos outros problemas de saúde.
Prevenção
Desenvolver hábitos saudáveis de vida tais como a prática regular de atividade física, exercícios de alongamento e fortalecimento da musculatura abdominal e paravertebral, além de postura corporal correta, são medidas importantes para prevenir as doenças da coluna.
Tratando com a Microfisioterapia
A técnica de terapia manual trata o paciente buscando as causas dos sintomas que está apresentando no momento. O paciente se deita na maca, de roupa, e se inicia o processo de investigação micropalpatória que buscará quais são os órgãos e tecidos que necessitam dos estímulos para a autocorreção.
Um alívio dos sintomas já é percebido logo após a 1ª sessão. Geralmente de 2 a 3 sessões, com intervalos de 30 a 45 dias, são suficientes para o sintoma dado.
É possível conviver com as hérnias de disco sem sentir dores!
(*) Andréa Zuppini é fisioterapeuta especialista em Microfisioterapia com formação internacional pela CFM – Centre de Formation en Microkinésithérapie e diplomada pela Escola de Terapia Manual e Postural do Paraná. (www.microfisioterapiaabc.com.br) – (11) 2889-0106
