Ministro da Justiça defende respeito à Constituição, desde que isso não prejudique o bandoleiro PT

jose_eduardo_28Pero no mucho – O desgoverno petista de Dilma Vana Rousseff é uma ode ao deboche. Ainda sem ter revelado as razões que o levaram ao Ministério da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, titular da pasta, abusou do non sense ao falar sobre a paralisação de policiais militares de vários estados e também de agentes da Polícia Federal. Como se integrasse um partido respeitador das leis, Cardozo disse que a Constituição Federal proíbe greves de policiais, assunto que o Supremo Tribunal Federal já sacramentou. Afirmou o ministro que é preciso respeitar o que dispõe a Carta Magna brasileira.

Discurso interessante e moralista, mas que nem mesmo com muito esforço da massa cinzenta coaduna com a postura oportunista do Partido dos Trabalhadores, legenda que ao longo da última década mostrou ao mundo a sua inconteste vocação para o banditismo político.

Desde janeiro de 2003 no poder central, o que foi possível com a eleição de Luiz Inácio da Silva, o lobista Lula, o PT respeita a Constituição Federal de acordo com seus interesses, Recentemente, a bancada petista no Senado Federal, com o apoio comprado da chamada base aliada, não preciso de muito tempo para desrespeitar a Carta Magna. Isso se deu na esteira da discussão sobre a instalação da CPI da Petrobras, um direito constitucional das minorias e que tem regras específicas para funcionar.

Alegando que a investigação da petroleira nacional não poderia ser utilizada pela oposição como palanque eleitoral, o PT fez o que estava a seu alcance para dificultar a instalação da Comissão. Antes de começar a funcionar, a Comissão foi alvo de questionamento no Supremo Tribunal Federal, onde a ministra Rosa Weber decidiu contra o desejo dos petistas, que queriam criar uma CPI ampla, incluindo no escopo investigatório o polêmico cartel de trens em São Paulo e as obras de construção do porto pernambucano de Suape. Isso porque o PT palaciano precisa bombardear as candidaturas do tucano Aécio Neves e o socialista Eduardo Campos, ambos prontos para participar da corrida ao Palácio do Planalto.

Pois bem, se José Eduardo Cardozo fala em respeito à Constituição Federal no caso da anunciada greve dos policiais, que essa obediência seja ampla, geral e irrestrita. Não se pode respeitar a lei máxima de uma nação de acordo com as necessidades de um partido político que é responsável pelo período mais corrupto da história do País.

Cardozo, como sabem os brasileiros de bem, não é um poço de sabedoria em termos jurídicos, o que coloca sua indicação ao cargo sob suspeita, mas o ministro perdeu, mais uma vez, a oportunidade de descobrir a grandeza e a profundidade do silêncio. Como disse certa feita um conhecido comunista de botequim, “nunca antes na história deste país”.