Dilma mostra que desconhece política e aposta em Padilha para derrotar Geraldo Alckmin em SP

alexandre_padilha_12Maluca beleza – Definitivamente a presidente Dilma Rousseff é ignorante em termos políticos. Durante jantar reservado com dirigentes e líderes do PMDB, na noite de terça-feira (27), a petista disse que conta com dois candidatos para derrotar os tucanos em São Paulo: o companheiro Alexandre Padilha e o peemedebista Paulo Skaf, presidente da FIESP e que vem usando de forma acintosa a entidade para veicular campanha publicitária de cunho eminentemente eleitoral.

“Temos duas candidaturas, uma que é a do ex-ministro [Alexandre] Padilha [PT], e o Skaf. Acredito que é essa a fórmula do segundo turno. Então quero enfatizar esse fato, a gente não pode ser ingênuo e não perceber o que significa uma derrota dos tucanos em São Paulo, sendo bem clara”, disse Dilma diante dos participantes do regabofe político, de acordo com o jornal “Folha de S. Paulo”.

O PT há muito tenta tomar de assalto o Palácio dos Bandeirantes, estado que daria à legenda a possibilidade de avançar com o projeto totalitarista de poder. Isso porque a Polícia Militar e a Polícia Civil, juntas, têm um contingente maior do que muitas corporações policiais de alguns pequenos países. Em outras palavras, São Paulo tem à disposição um exército, que se a serviço de um governo totalitarista – nesse caso de esquerda – pode provocar um estrago irreversível.

De acordo com pesquisa Datafolha realizada no final de 2013, o governador Geraldo Alckmin lidera a disputa com 43% das intenções de voto. O presidente da FIESP tem 19%, enquanto o petista Alexandre Padilha tem magros 4%.

A afirmação de que qualquer um dos dois – Skaf ou Padilha – é capaz de derrotar Alckmin na corrida ao Palácio dos Bandeirantes não apenas mostra que Dilma desconhece política, inclusive a paulista, mas aponta na direção de um quadro que desde já merece a atenção dos tucanos. O PT não mede esforços e consequências para alcançar seus objetivos político-eleitorais e por isso deverá, como sempre, fazer uso do jogo sujo e rasteiro. Até porque, o histórico petista não deixa dúvidas a respeito dessa vocação ao banditismo político.

Além de estar cumprindo ordens da cúpula do Partido dos Trabalhadores, a presidente da República trabalha nos bastidores para, no maior colégio eleitoral do País (São Paulo), construir um cenário favorável ao seu projeto de reeleição. Que Geraldo Alckmin deixa a desejar em alguns quesitos todos os paulistas sabem, mas é preferível um incompetente conhecido a um gatuno forasteiro.