Ministro da Justiça abusa da galhofa e garante que turistas estrangeiros terão segurança durante a Copa

jose_eduardo_22Parafuso solto – O desgoverno de Dilma Rousseff é uma usina de bizarrices, sem contar a enxurrada de escândalos de corrupção. Depois de cenas absurdas ocorridas durante protesto contra a Copa do Mundo, em Brasília, na terça-feira (27), quando um indígena atingiu um policial usando arco e flecha, o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, disse que os turistas estrangeiros que vierem ao Brasil estarão seguros durante o mundial de futebol. Cardozo afirmou também que as manifestações serão permitidas, mas a polícia agirá com rigor para que não ocorram abusos.

No momento em que garante segurança aos estrangeiros, o ministro mostra que o governo da companheira Dilma não se importa com os brasileiros no restante do tempo. Isso porque, sabem os leitores, a criminalidade no Brasil corre solta, na esteira da conivência burra e criminosa do governo com o tráfico de drogas e o contrabando de armas que ocorrem diuturnamente ao longo da chamada fronteira seca do País. A complacência do Palácio do Planalto ocorre por questões ideológicas, uma vez que os traficantes bolivianos e os integrantes das FARC estão diretamente envolvidos nesses dois crimes, que há muito assolam a dignidade da população brasileira.

Ao afirmar que os turistas estrangeiros terão segurança, por isso devem estar tranquilos, o titular da Justiça abusa da irresponsabilidade, pois sabe que no Brasil reina a impunidade. E qualquer medida mais dura contra eventuais transgressores acertaria em cheio o movimento petista para salvar os mensaleiros. É possível que muitos aleguem que não há conexão entre os dois cenários, mas é claro que o endurecimento das ações do governo contra os que desrespeitam a lei colocaria em péssima situação os condenados no Mensalão do PT.

A prova maior de que a impunidade grassa no País surgiu com a decisão das autoridades do Distrito Federal de não prender o índio que atingiu um policial militar com uma flecha. Prega a Constituição Federal, de forma cristalina e inconteste, que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza”. Ora, se a isonomia prevalece no tratamento dispensado ao cidadão em caso de cometimento de crimes, o índio deveria ter sido preso, pois o seu ato, mesmo que por tradições culturais, configura tentativa de homicídio.

Como o Brasil transformou-se ao longo dos últimos onze anos no paraíso da impunidade, não causará surpresa se da noite para o dia crimes passaram a ser praticados com o uso de flechas. Isso porque o Estado, como um todo, mandou um recado à população que nem todo crime contra a vida é passível de punição. Como disse certa feita um conhecido comunista de boteco, “nunca antes na história deste país”. O pior é que esses sequestrados da dignidade nacional querem continuar no poder. Acorda Brasil!