Incompetência de Tarso Genro o impede de convencer a família sobre seu projeto de reeleição

tarso_genro_25Xis da questão – Que Tarso Genro, governador do Rio Grande do Sul, é incompetente todos sabem, mas o que ninguém esperava é que essa incompetência política também prevalecesse no seio familiar. Frouxo até mesmo para ser exilado, pois durante a ditadura militar o atual inquilino do Palácio Piratini se disse perseguido pela ditadura militar e atravessou uma avenida para chegar ao Uruguai, Genro não convence em termos políticos até mesmo os mais próximos e íntimos.

Depois de uma gestão decadente à frente do Ministério da Justiça, cargo que ocupou por causa das negociatas internas do seu partido, Tarso Genro chegou ao governo de um dos mais importantes estados brasileiros a reboque de insidiosa perseguição a Yeda Crusius, então governadora, usando para tanto a estrutura ministerial. Coisa típica de ditadorzinho de república bananeira.

Mesmo sem cumprir um décimo das promessas feitas durante a campanha ao governo gaúcho, Tarso, com a desfaçatez que todos conhecem, tentará a reeleição. Sua aprovação entre os eleitores da terra de ximangos e maragatos é tão ridícula, que nem a máquina estatal está conseguindo garantir uma eventual vitória do petista. De acordo com as mais recentes pesquisas eleitorais, Tarso Genro é um forte candidato à derrota. E para vencê-lo os adversários não precisarão persegui-lo, como ele costuma fazer, pois sua incompetência já faz isso há muito tempo.

No âmbito familiar, Genro terá constrangimentos políticos sérios, pelo menos no primeiro turno. Enquanto sonha em permanecer mais uma temporada no Piratini, Tarso terá de se esquivar dos ataques políticos do comunista Roberto Robaina, seu ex-genro, avô do seu neto e candidato do PSol ao governo do Rio Grande Sul. Robanina foi casado com a ultrarradical de esquerda Luciana Genro.

Para manter o projeto de reeleição longe da seara do pesadelo, o governador gaúcho conta com o apoio da presidente Dilma Rousseff, companheira de petismo que também está em queda livre nas pesquisas eleitorais. Ou seja, Dilma também espera contar com o apoio de Genro no território farroupilha. Para apoiar a presidente, Tarso será obrigado, em algum momento, a disparar críticas na direção dos que sonham em subir a rampa do Palácio do Planalto.

Acontece que o arsenal de críticas aos adversários do petismo em alguns momentos pode dar xabu. Há quem diga que isso acontecerá com certeza. A razão é muito simples: Luciana Genro, a comunista estridente, será candidata à presidência da República pelo mesmo PSol do ex-marido. O repentino ressurgimento de Luciana no cenário político nacional se deve ao fato de que o senador Randolfe Rodrigues (PSol-AP) não conseguiu fazer decolar sua candidatura ao Palácio do Planalto. Ao desistir, Randolfe disse que foi incapaz de unir o partido em torno de seu projeto político, mas o real motivo foi a anorexia da sua candidatura.

Resumindo, o cenário eleitoral que desponta a partir dos pampas mostra que Tarso Genro é um fracasso em termos políticos, a ponto de não conseguir convencer a própria família da importância do seu sonho de continuar no Palácio Piratini. Resta saber em quem a primeira-dama do Rio Grande do Sul, Sandra Genro, votará para governador e presidente da República. A resposta para esse enigma político depende do pedido que fará o neto Fernando Marcel, que na urna digitará “Mamãe presidente, Papai governador”. Sempre lembrando que se a avó atender ao pedido do neto, a família Genro poderá ser alvo de um divórcio de fato, porque o político já está instalado.

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