SP deixa de lado o “politicamente correto”, cumpre a lei e endurece o jogo com integrantes do MPL

mpl_01Até que enfim – O governo de São Paulo decidiu que a Polícia Civil fará a condução coercitiva dos 22 integrantes do Movimento Passe Livre (MPL) para que os baderneiros de aluguel deponham no Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC). Os integrantes do MPL se recusaram a comparecer ao DEIC para depor na segunda-feira (23), durante a partida entre as seleções brasileira e camaronesa, válida pela Copa do Mundo.

Secretário de Segurança Pública do Estado de São Paulo, Fernando Grella Vieira disse que esse tipo de medida (condução coercitiva) está previsto na legislação vigente e será usado para tomar o depoimento dos manifestantes, que são investigados por supostas ligações com os marginais do Black Bloc. “Nós vamos fazer cumprir a lei”, disse Grella Vieira, que garantiu que os integrantes do MPL serão ouvidos “sem dúvida nenhuma”.

O MPL já tentou trancar a investigação por meio de um habeas corpus, mas nenhuma decisão a respeito do caso foi anunciada até então. Os ativistas negam a aludida ligação com os “black blocs”, mas as manifestações ocorridas ao longo dos últimos meses não deixaram dúvidas em relação a esse conexão umbilical, cujo objetivo é instalar o caos como forma de abrir caminho para partidos políticos da esquerda radical. “Conversamos com qualquer manifestante nas ruas, estejam eles com rosto coberto ou não”, diz Matheus Preis, porta-voz do MPL. “Com os black blocs, não existe nenhuma articulação formalizada ou contato formal, mesmo porque eles não são um grupo organizado.”

É no mínimo um atentado ao bom senso um grupo que age ao arrepio da lei quando depreda o patrimônio público e privado ter porta-voz. É esse tipo de movimento social que o decreto presidencial, editado pela petista Dilma Rousseff, busca contemplar na chamada participação popular, uma tentativa desesperada do desgoverno do PT de radicalizar para salvar o projeto totalitarista de poder da legenda.

Vale lembrar que o cinegrafista da Band, Santiago Andrade, foi morto no Rio de Janeiro durante manifestação organizada pelos Black Blocs e por integrantes do movimento que defende a redução das tarifas do transporte público.

O grande erro da Secretaria de Segurança de São Paulo foi inicialmente convidar os 22 manifestantes a depor. Como o convite é passível de ser aceito ou não, os baderneiros preferiram esticar a corda e desafiar a ordem e a lei.

A população da capital paulista, maior cidade brasileira, está cansada de tantos atos de vandalismo, cujos protagonistas sequer são incomodados pelas autoridades. É preciso dar um basta a essa onda de violência, uma vez que a Constituição Federal determina com excesso de clareza que cabe ao Estado, como um todo, manter a ordem. Vencido equívoco do convite para depor, o que é ridículo, que os manifestantes submetam-se ao que determina a lei.

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