Sob inspiração de Gleisi Hoffmann, governo Dilma segura R$ 2,1 milhões de ajuda humanitária ao Paraná

gleisi_hoffmann_53Barbie de camelô – A sanha da senadora Gleisi Hoffmann (PT) para chegar ao governo do Paraná é tão grande, que a petista não se incomoda em prejudicar o próprio estado como forma de viabilizar sua candidatura, cada vez mais empacada. E essa atuação utópica e nada inteligente já ultrapassou os limites rasos do bom senso.

Paranaenses identificaram as digitais de Gleisi, a censora, em mais um atraso no repasse de recursos para o estado. Desta vez, uma manobra para dificultar o repasse de ajuda humanitária destinada a minorar o sofrimento de quase 500 mil pessoas atingidas pelas enchentes que devastaram o estado nas últimas semanas.

Gleisi, que levou o pedófilo Eduardo Gaievski (acusado de estuprar 28 crianças) para cuidar de políticas do governo federal para menores, parece empenhada em provar que não se detém diante de nada. Recursos de R$ 2,1 milhões de ajuda humanitária para os atingidos pela chuva, autorizados pelo governo federal há uma semana, ainda não chegaram ao Paraná.

Na sexta-feira (20), o Ministério da Integração Nacional informou que o auxílio virá na forma de kits (de alimentos e dormitório) e não em depósito bancário, como era esperado até então. Segundo a assessoria do governo do estado, até o fim do expediente, às 13 horas de segunda-feira (23), nenhum kit havia chegado à Secretaria da Família e Desenvolvimento Social.

Procurado pela reportagem do jornal “Gazeta do Povo”, na tarde de segunda-feira, o Ministério informou não ter novidades em relação às informações enviadas ao tabloide na semana anterior. Na ocasião, a União alegou não ter recebido o pedido paranaense de R$ 160 milhões para a reconstrução das rodovias estaduais danificadas pela chuva. Apenas uma solicitação de R$ 3,15 milhões, para a compra de óleo diesel a ser usado na recuperação de estradas rurais, estava nos registros do Ministério. Como tem acontecido com relação a empréstimos destinados ao Paraná, a liberação da ajuda humanitária emergencial tem sido submetida a inúmeros trâmites burocráticos, cujo objetivo é protelar o repasse de recursos.

Não se deve descartar também a possibilidade de Gleisi Hoffmann negar a acusação que lhe fazem seus adversários na corrida ao palácio Iguaçu, sede do Executivo paranaense, mas o fato de permanecer de braços cruzados diante de situação de extrema gravidade é no mínimo um ato de irresponsabilidade. Para quem escolhera um pedófilo para ser coordenador de campanha, Gleisi está saindo melhor do que a encomenda.

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