A investida foi uma resposta ao lançamento de 25 projéteis contra Israel neste domingo, segundo o Exército israelense. O episódio constitui mais um capítulo da escalada da violência na região após o sequestro e a morte de três adolescentes israelenses e de um palestino.
De acordo com o braço armado do Hamas, seis de seus membros foram mortos durante ataques aéreos a “locais de resistência” na cidade de Rafah, na fronteira com o Egito. Um sétimo militante morreu num ataque no norte de Gaza, disse o grupo. Dois outros militantes estão desaparecidos.
O porta-voz do Hamas, Sami Abu Zuhri, acusou Israel de provocar uma “grave escalada” da violência e ameaçou com retaliação, dizendo que “Israel pagará o preço”.
O Exército israelense confirmou ter atirado em “alvos terroristas e lançadores de foguetes escondidos ao longo da Faixa de Gaza” e acrescentou que a troca de projéteis continuou nesta segunda-feira, ferindo um soldado israelense.
Enquanto isso, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, pediu cautela na confrontação com o Hamas, cujo arsenal inclui foguetes de longo alcance capazes de atingir o centro de Israel e a capital Tel Aviv. O premiê pediu a seu gabinete, neste domingo, que faça “o que for necessário” para restaurar a paz nas comunidades no sul do país.
Os ataques aéreos acontecem na sequência do sequestro e morte do adolescente palestino Mohammed Abu Khder, na última quarta-feira, que teria sido vítima de um ato de vingança contra o assassinato de três jovens israelenses em meados de junho.
O Hamas não confirma nem nega participação no desaparecimento dos três israelenses. Neste domingo, Israel prendeu seis suspeitos de terem participado da morte de Khder. (Com agências internacionais)