Bola fora – Muito tem se falado sobre o impacto do resultado da Copa do Mundo na campanha de Dilma Vana Rousseff, que busca a reeleição, com alguns especialistas garantindo que a péssima participação da seleção brasileira não interferirá nas urnas. Se isso fosse verdade, o PT e o desgoverno de Dilma não teriam apostado no evento esportivo de forma tão acintosa.
Independentemente do resultado do mundial realizado no Brasil, que a presidente insiste em chamar de a Copa das Copas, o que deve ser levado em consideração é a postura dos torcedores diante das autoridades que marcaram presença nos estádios. Sem dúvida as primeiras vaias direcionadas a Dilma Rousseff, no jogo de abertura da Copa, foram deselegantes por conta das ofensas, mas absolutamente necessárias. Isso porque a presidente tentou aparecer em cena como uma grande realizadora de obras, quando na verdade sabe-se que seu governo sofre de preocupante paralisia, sem contar a incompetência dos integrantes.
Quando a seleção brasileira começou dar mostras de que o naufrágio estava a caminho, a assessoria palaciana deflagrou um processo para tentar descolar a imagem de Dilma Rousseff do fracasso do onze canarinho. Com direito, inclusive, a ações nos bastidores para impedir que veículos de comunicação dessem destaque ao tema, o que não deu certo.
O desespero que passou a reinar no Palácio do Planalto era tão grande, que Dilma Rousseff ignorou o protocolo presidencial e abandonou os chefes de Estado que foram ao Maracanã para acompanhar a final da Copa. Durante o show de encerramento da competição, a presidente ficou longe da tribuna de honra para não ser flagrada pelas câmeras e evitar que sua imagem fosse reproduzida nos telões do estádio, o que acionaria a usina de vaias.
A decisão de Dilma Rousseff de fugir das vaias foi algo tão desastroso em termos diplomáticos, que até mesmo os abandonados exibiram contrariedade durante o show ancorado pela colombiana Shakira. A passagem oficial da Copa do Mundo para o presidente da Rússia, Vladimir Putin, ocorreu longe dos olhares dos torcedores. Em um evento reservado e meramente protocolar, Dilma leu um discurso enfadonho e conseguiu cometer seguidos erros durante a leitura.
Semanas antes da abertura da Copa, com a possibilidade de um enorme fiasco se consumar nas cidades-sede, a presidente adotou o discurso de que o mais importante seria a imagem que os turistas levariam do Brasil. Contudo, ela própria tratou de acabar com uma desculpa esfarrapada que todos sabiam ser mais um embuste oficial. Chefes de Estado que aterrissaram no Brasil para acompanhar a final da Copa foram alvejados por um desrespeito protocolar sem precedentes. Até mesmo alguns ditadores que estavam no Maracanã reprovaram a postura da truculenta e mal humorada Dilma Rousseff.
