Cartão vermelho – Após comandar a seleção durante 29 partidas, Luiz Felipe Scolari não é mais o técnico do onze canarinho. Felipão deixou o cargo na noite de domingo (13), acompanhado por toda a comissão técnica, no rastro da vergonhosa participação da equipe na Copa do Mundo. O treinador tentou justificar o fracasso dos seus comandados valendo-se de estatísticas enfadonhas e desculpas esdrúxulas, mas os dez gols sofridos pela seleção em duas partidas foram suficientes para selar a sua degola.
Presidente da Confederação Brasileira de Futebol, o nefasto José Maria Marin vinha conversando com alguns treinadores brasileiros, mesmo durante a Copa, mas nas últimas horas surgiu a notícia de que o substituto de Felipão pode ser um estrangeiro. O primeiro contatado foi o português José Moruinho, que recusou o convite. Na sequência ressurgiu o nome do espanhol Pepe Guardiola, ex-técnico do Barcelona e atualmente no comando do Bayern de Munique, mas o assunto ficou no campo da especulação.
Antes de contratar Scolari, o presidente da CBF descartou trazer Guardiola, que à época estava desempregado. Hoje, como treinador do Bayern, Pepe Guardiola recebe mensalmente R$ 4,2 milhões de salário. Por outro lado, Mourinho, que está no inglês Chelsea, recebe R$ 2,5 milhões por mês. Dificilmente a CBF chegará a essas cifras.
Entre os brasileiros, o mais cotado é o gaúcho Adenor Leonardo Bachi, o Tite, que ex-treinador do Corinthians. Tite recebeu convites de times do exterior, mas preferiu aguardar a definição da CBF antes de fechar algum contrato com uma equipe internacional.
José Maria Marin quer mudar completamente a estrutura da seleção, mas não cogita começar a mudança pela cúpula da CBF, marcada pelo ranço dos conchavos e escândalos abafados. Para o lugar de Carlos Alberto Parreira, coordenador técnico da seleção, o nome mais cotado é do ex-jogador Leonardo, que coordenou a equipe do Paris Saint-Germain.