Óleo de peroba – Sabem os leitores, em especial os mais assíduos, que o ucho.info não defende esse ou aquele partido ou político. Defendemos, sim, a aplicação isonômica da legislação vigente no País, sem qualquer privilégio ou distinção, para que os que vilipendiam os direitos e a dignidade dos cidadãos sejam devidamente responsabilizados e punidos por seus atos. Ao longo de décadas de jornalismo, o editor sempre deixou clara a defesa que faz do País e dos seus compatriotas, o que nos permite cobrar de qualquer político lisura e responsabilidade no exercício dos respectivos mandatos.
É com base nessa trajetória jornalística que repudiamos o jogo sujo e rasteiro do Partido dos Trabalhadores, que mais uma vez tenta de tudo para tentar continuar no poder, evitando assim que escândalos de corrupção e desmandos variados sejam descobertos, o que levaria a legenda à implosão, pois na última década o Brasil viveu o período mais corrupto de sua história.
Os petistas, assim como nove entre dez esquerdistas idiotizados, sempre defenderam a tese de que o fim justifica os meios, por isso agora insistem para que as autoridades investiguem o caso do aeroporto construído na cidade mineira de Cláudio em área que no passado pertenceu a um familiar do presidenciável tucano Aécio Neves, mas devidamente desapropriada pelo governo de Minas Gerais.
Sob o comando de Lula, especialista em cooptação de “aloprados”, o PT não apenas quer esclarecer a questão do aeroporto, mas lançou na rede mundial de computadores a informação de que a empresa que construiu o tal aeroporto fez doações de campanha para Aécio Neves e Antônio Anastasia, ex-governadores de Minas Gerais. As doações em questão foram incluídas na contabilidade das respectivas campanhas e devidamente informadas à Justiça Eleitoral. Ou seja, nada de errado há nessa operação. Se o valor das doações é maior do que o informado à Justiça Eleitoral, que o caso seja investigado a fundo e os responsáveis punidos com o rigor da lei. De igual modo deve ser o procedimento em relação à construção do aeroporto de Cláudio.
Contudo, se o propósito do PT é de fato passar o Brasil a limpo, aqui deixamos algumas sugestões para que os petistas mostrem ao País essa disposição, que por ora é duvidosa. Rosemary Noronha, ex-chefe de gabinete do escritório paulistano da Presidência da República, se apresentava aos interlocutores como “namorada de Lula” para escorar a prática ilegal do tráfico de influência. Alvo da Operação Porto Seguro, da Polícia Federal, Rose, como é conhecida a amásia do ex-presidente, simplesmente saiu de cena, não sem antes ter sua defesa entregue aos mais caros e badalados criminalistas brasileiros. Todos financiados pelo PT, até porque o silêncio obsequioso de Rose é vital para o partido.
Durante os primeiros meses após o escândalo, que veio à tona no final de 2012, Rose ficou sob a tutela de um personagem conhecido como “Eduardão”, home de confiança da cúpula petista e a quem é confiada a blindagem de “companheiros” envolvidos em escândalos. O “bodyguard” tupiniquim do PT sempre leva suas protegidas para fazendas próximas de grandes centros urbanos, como forma de facilitar o contato com advogados e permitir deslocamentos rápidos a partir de aeroportos.
“Eduardão”, o coringa dos mafiosos petistas, também deu proteção a Erenice Guerra, que assim como Rose, a Marquesa de Garanhuns, foi acusada de tráfico de influência e outros desmandos mais. Rose e Erenice Guerra caíram no ostracismo, mas nem de longe deixaram de operar e frequentar os bastidores da esquerda local. Aliás, Erenice Guerra, braço direito de Dilma Rousseff, a quem substituiu na Casa Civil, continua atuando fortemente nas entranhas do governo federal, como se fosse misto de despachante e lobista da esquerda verde-loura.
Ora, se Aécio deve ser investigado por conta do aeroporto de Cláudio – o ucho.info defende a investigação se transgressões ocorreram – o mesmo deve acontecer com Rosemary Noronha, que Lula tratou de esconder antes de estrategicamente sumir do noticiário nacional. O escândalo envolvendo Rose é tão grande, que Lula, em dada viagem à Europa, teve de deixar um hotel espanhol pela porta dos fundos para evitar os jornalistas, sedentos por informações acerca da Operação Porto Seguro.