Situação de Dilma é preocupante no Sul e no Sudeste; institutos de pesquisa estudam antídoto

dilma_rousseff_429Descendo a ladeira – É cada vez mais complicada a situação da candidata Dilma Rousseff no Sul e no Sudeste, regiões do País que concentram o maior contingente de eleitores, os quais podem decidir a corrida ao Palácio do Planalto.

O temor que ronda o staff da campanha de Dilma é tamanho, que assessores, juntamente com a cúpula do PT, tentam costuras políticas em vários estados com o objetivo de reverter a desvantagem. É o caso de São Paulo e Paraná, onde Dilma tenta busca aproximação com os candidatos do PMDB, Paulo Skaf e Roberto Requião, respectivamente. Em ambos os estados, os candidatos do PT, Alexandre Padilha (SP) e Gleisi Hoffmann (PR), devem ser lançados ao mar pelos “companheiros”.

Nessas tentativas, a que tem mais chance de prosperar é com Requião, que já sinalizou que poderá abrir o seu palanque para a presidente. Em São Paulo, Skaf continua resistindo a essa aproximação, apesar de Michel Temer, vice-presidente da República e presidente do PMDB, já ter sido escalado por Dilma para reverter o quadro. Isso porque em São Paulo a situação de Dilma é de muita dificuldade.

O cenário eleitoral para Dilma Rousseff torna-se ainda mais complexo quando em cena surgem as análises de consultorias financeiras nacionais internacionais, que começam a apostar cada vez mais em uma vitória de Aécio Neves, presidenciável do PSDB.

Enquanto buscam lidar com os efeitos colaterais do quadro eleitoral, assessores da campanha petista aguardam os resultados de novas pesquisas de opinião, que também não são animadores. Em estados do Sul e do Sudeste, Dilma perde de forma preocupante para Aécio nas pesquisas de intenção de voto. Reverter essa situação não é fácil, mas quando tem-se nas mãos o maior dos clientes sempre há uma solução guardada no bolso do colete.

A estratégia para mascarar a verdade será promover pesquisas de opinião por telefone, pois assim perde-se a noção do todo. Essa manobra já foi decidida no Paraná, onde a desvantagem de Dilma tem tirado o sono dos palacianos.

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