Responsável de fato pelo acidente da TAM, Dilma quer processar Aécio por causa de aeroportos em MG

tam_15Sem escrúpulos – O jogo sujo do PT contra os adversários políticos na corrida presidencial continua. Isso porque o partido está em péssima situação na corrida presidencial e busca reverter o quadro. De tal modo, Aécio Neves permanece na condição do alvo predileto dos petistas porque o tucano é a maior ameaça à presidente Dilma Vana Rousseff, que apesar de estar à frente de um governo paralisado e incompetente busca a reeleição.

Sem ter mostrado a que veio e endossando os absurdos que brotam da mente dos assessores, Dilma aceitou decisão do comando de sua campanha de ingressar com representação junto à Procuradoria-Geral da República (PGR) para que seja aberto inquérito criminal para investigar o presidenciável tucano por supostos “atentados à segurança aérea” no caso da utilização dos aeroportos de Cláudio e Montezuma, cidades do interior de Minas Gerais.

Na representação enviada à PGR, os advogados do PT pedem que sejam ouvidos, além do senador mineiro, seu tio-avô, Múcio Tolentino, dono da fazenda que teve área desapropriada, na qual foi construído o aeroporto de Cláudio, e o seu primo, Fernando Tolentino, que teria presenciado os pousos na pista da cidade mineira.

De acordo com os advogados da campanha de Dilma, o senador mineiro teria cometido crime de atentado à segurança aere por ter utilizado aeroportos sem homologação da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O crime está previsto no Código Penal, artigo 261, e a pena vai de seis meses a dois anos de detenção.

O staff da campanha petista alega que Aécio colocou em risco não apenas o espaço aéreo, mas a vida dos tripulantes ao decidir. Além da abertura do inquérito e da tomada de depoimentos de Aécio e de seus familiares, a representação protocolada na PGR requer a identificação de todos os pousos e decolagens realizados nos aeroportos das cidades de Cláudio e Montezuma, como informações sobre o processo de homologação de ambas as pistas pela Anac.

Culpados pelo trágico acidente da TAM

Que Dilma ostenta sua face lenhosa sem qualquer preocupação todos sabem, mas a presidente deveria colocar a mão na consciência antes de investir contra seu adversário usando tal tema.

O ucho.info não defende o abafamento de investigações, as quais devem acontecer à sombra da legislação vigente e sem qualquer privilégio a esse ou aquele transgressor, mas Dilma sabe o que aconteceu nos bastidores do trágico acidente aéreo ocorrido no aeroporto de Congonhas. Em 17 de julho de 2007, um Airbus da TAM, que partiu de Porto Alegre, não conseguiu frear na pista do aeroporto paulistano e acabou se chocando como terminal de cargas da empresa. No acidente 199 pessoas morreram.

Se o mote do momento é atentado à segurança aérea, Dilma e Lula já deveriam ter sido presos e processados, pois o que ocorreu em Congonhas foi decorrente da irresponsabilidade do governo, mais precisamente da Infraero, órgão vinculado à Casa Civil, que à época era comandada pela atual presidente da República. Quem conhece os bastidores da tragédia sabe quem foram os atores palacianos que impediram que o governo fosse colocado no primeiro lugar da fila dos culpados. Aliás, o governo é o único culpado pelo maior acidente da aviação brasileira.

Nas primeiras horas após a tragédia de Congonhas, muitos palacianos desembarcaram na capital paulista para sufocar as evidências e provas que levariam à culpa do desbaratado governo de Lula da Silva. Apesar do esforço oficial, muitas informações acabaram vazando e ficou evidente a culpa do Palácio do Planalto no episódio. Fora isso, o editor do ucho.info frequentou quase que ininterruptamente nos bastidores do acidente e sabe como se deu a pressão palaciana para evitar o pior.

Em dada manhã, diretores da TAM foram chamados às pressas na Casa Civil, onde ouviram que se a culpa pelo grave acidente continuasse no colo do governo, a empresa não resistiria ao jogo sujo que grassa no Palácio do Planalto. Dilma Rousseff pode até negar a revelação que ora fazemos, mas sabe que é verdadeira.

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