As forças de defesa israelenses retaliaram o ataque com bombardeio aéreo, seguindo o comando do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para que atingissem “alvos terroristas” em Gaza.
Netanyahu também ordenou à comissão de negociadores no Cairo que retorne a seu país. A meta das conversas indiretas entre israelenses e palestinos, mediadas pelo Egito, era uma trégua permanente na região de conflito.
“Os ataques com foguetes foram uma grave e direta violação do cessar-fogo”, disse Mark Regev, porta-voz de Netanyahu.
Fontes palestinas, por outro lado, disseram que aviões de combate israelenses bombardearam zonas agrícolas na cidade de Beit Lahia e em outras áreas do norte da Faixa de Gaza, acusando Israel de ter rompido a trégua.
Israel lançou sua ofensiva na Faixa de Gaza em 8 de julho, visando dar fim aos ataques com mísseis pelo Hamas e seus aliados. Desde 4 de agosto, porém, reinava uma relativa paz na região, graças a uma série de tréguas temporárias.
O Ministério palestino da Saúde computa o número de palestinos mortos do combate em 2.016, a maioria, civis, várias numerosas mulheres, crianças e idosos. Do lado israelense, 64 soldados morreram em combate e três civis foram vítima dos mísseis palestinos. (Com agências internacionais)