Mais novo poste de Lula, Alexandre Padilha participa de debate e revela sua vocação para operar milagres

alexandre_padilha_14Ousadia vermelha – Luiz Inácio da Silva, o lobista de empreiteira, acredita ser a divindade máxima do universo. Alexandre Padilha, por sua vez, está certo de que é seu oráculo em São Paulo, o mais importante estado brasileiro. Ambas as situações não causam surpresa, pois Lula e Padilha integram um partido de incompetentes soberbos, sem falar na vocação da legenda para atos de corrupção.

No debate entre candidatos ao Palácio dos Bandeirantes, sede do Executivo paulista, realizado na segunda-feira (25) pelo jornal Folha de S. Paulo, UOL, SBT e rádio Jovem Pan, o petista Padilha não poupou o governador Geraldo Alckmin de críticas sobre a crise no abastecimento de água que afeta principalmente os moradores da cidade de São Paulo. Com a incumbência de tentar tomar de assalto o governo do estado, Padilha repetiu seu criador e vociferou promessas no mínimo absurdas.

Disse o empacado candidato do PT que, se eleito, resolverá o problema de abastecimento hídrico que preocupa os moradores da quarta maior cidade do planeta. Isso significa que Alexandre Padilha não apenas representa o deus Lula na terra dos bandeirantes, mas dá ordens a São Pedro. A questão do abastecimento de água em São Paulo é decorrente de um longo e imprevisto período de estiagem, que não será resolvido no vácuo de com uma absurda promessa de campanha.

A seca que domina parte do território brasileiro tem prejudicado pelo menos nove estados, inclusive com reflexos na geração de energia elétrica, assunto de responsabilidade do desgoverno de Dilma Vana Rousseff, “companheira” de legenda de Padilha. A situação hídrica do estado de São Paulo acabou sobre os palanques eleitorais, como previu com muita antecedência o ucho.info. O grande erro do governo tucano é não rebater pronta e adequadamente os ataques sórdidos e as promessas esdrúxulas dos adversários, pois é sabido que a estiagem, que pode não acabar tão cedo, é reflexo de mudanças climáticas, não meteorológicas.

O cenário provocado pela estiagem é tão grave, que as usinas termelétricas, criadas para uso emergencial, funcionam de forma ininterrupta desde o segundo semestre de 2012. Isso se deve à substancial redução do volume de água nos rios que movimentam as hidrelétricas. Fora isso, o consumo excessivo de energia provocado pela irresponsabilidade da população tem obrigado o governo federal a não desligar as termelétricas, muito mais caras e poluentes.

A única diferença entre a crise hídrica e a energética é que a produção de energia tem soluções alternativas, enquanto que fazer chover é assunto a ser tratado com a natureza. Ou será que a proximidade com Lula fez de Alexandre Padilha um operador de milagres?

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