Ex-assessor de Gleisi, “Maníaco da Casa Civil” é condenado a 18 anos de prisão por um dos 28 estupros

eduardo_gaievski_20Sol quadrado – A juíza Janaína Monique Zanellato, da comarca de Realeza, no interior do Paraná, sentenciou nesta segunda-feira (15) o ex-assessor da senadora Gleisi Hoffmann (PT) na Casa Civil, Eduardo Gaievski. A sentença, de 70 páginas, refere-se a apenas um dos mais de 30 estupros cometidos pelo pedófilo, que ao lado do gabinete da presidente Dilma Vana Rousseff comandava as políticas do governo federal para crianças e adolescentes. Por conta do primeiro crime, Gaievski, que durante anos foi o queridinho de Gleisi e Paulo Bernardo da Silva (ministro das Comunicações), terá de cumprir dezoito anos e um mês de prisão por de estupro de vulnerável, estupro presumido e estupro qualificado.

Gaievski, que desde agosto de 2013 encontra-se preso na Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão, sudoeste do Paraná, é acusado de 28 estupros (14 deles cometidos contra vulneráveis, meninas menores de 14 anos, uma delas de apenas cinco anos). As investigações sobre os crimes de Eduardo Gaievski levaram três anos. Segundo o advogado das vítimas, Natalício Farias, o pedófilo deixou de ser primário e a condenação por todos os estupros de que é acusado pode levá-lo a pegar até 350 anos de cadeia.

Muito estranhamente, o Gabinete de segurança Institucional (GSI) da Presidência da República e a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) não detectaram, por ocasião da indicação feita por Gleisi Hoffmann, os crimes continuados cometidos pelo delinquente sexual. Se os crimes foram detectados pelo GSI e pela ABIN, a quem compete fazer uma varredura na vida pregressa dos servidores palacianos, alguém deve ter bancado a indicação e desrespeitado o que determina a legislação vigente.

O “Maníaco da Casa Civil”, como é conhecido no Paraná, pode ter a duvidosa honra de ser condenado a uma pena de prisão maior do que a de outro criminoso sexual notório, o médico Roger Abdelmassih, sentenciado a 278 anos de prisão por estuprar e molestar sexualmente dezenas de pacientes de sua clínica de fertilização.

Desde que estourou o escândalo do pedófilo Gaievski, o ucho.info tem se dedicado de forma incansável a cobrir o caso, algo inimaginável em qualquer país minimamente sério, pois não se pode admitir que uma ministra de Estado, no caso Gleisi Hoffmann, indique um criminoso contumaz para trabalhar a poucos metros do gabinete da principal autoridade do País. Gleisi, que deveria ter sido exonerada de forma exemplar e com direito a carraspana transmitida em rede nacional de rádio e televisão, se limitou a dizer que não sabia das barbáries cometidas por seu dileto pupilo.

Apenas por exercer o direito constitucional de informar, o editor do ucho.info foi covardemente perseguido por Gleisi Hoffmann, a candidata petista que patina nas pesquisas de opinião em sua tentativa de chegar ao Palácio Iguaçu, sede do Executivo paranaense. Não bastasse ter acionado equivocadamente a Justiça contra o editor, Gleisi ainda se valeu da condição de ministro do seu marido para tentar obrigar jornalistas paranaenses a produzirem matérias contra Ucho Haddad.

Gleisi Hoffmann precisa entender que o Brasil não é propriedade do Partido dos Trabalhadores e que o ucho.info não se intimidará diante de ameaças covardes e rasteiras feitas por alguém que sequer tem competência para ocupar o cargo de senadora da República. Um dos mais importantes estados da federação, o Paraná merece políticos muito mais qualificados do que os que ora desfilam pelo território das araucárias. Em tempo: o calvário de Gleisi, que se presta ao ridículo papel de “buldogue palaciano”, está apenas começando.

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