Dilma tenta impedir que o Brasil descubra que ex-diretor da Petrobras era operador do governo

pauloroberto_costa_02Armação ilimitada – Que Dilma Vana Rousseff, a presidente, falta com a verdade de maneira escandalosa todos sabem, mas Dilma, a candidata, decidiu se agarrar à mentira para tentar conquistar mais um mandato, o que, se consumado, levará o Brasil à perenidade do caos.

Desde a deflagração da Operação Lava-Jato, em março passado, os palacianos, a mando de Dilma, têm trabalhado intensamente nos bastidores para evitar que a verdade sobre o maior escândalo de corrupção da história nacional venha à tona. Isso porque o envolvimento de políticos no esquema comandado pelo doleiro Alberto Youssef e por Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, é muito maior do que se imagina.

Há dias, em entrevista concedida a jornalista de “O Estado de S. Paulo” no Palácio da Alvorada, a presidente-candidata disse que a Operação Lava-Jato só foi possível porque coube a ela ordenar a investigação. Disse também que jamais soube das transgressões cometidas por Paulo Roberto Costa. Dilma já deixou claro que não se incomoda em mentir, pois em jogo está não apenas a sua reeleição, mas a existência de um partido que na última década evidenciou a sua vocação para o banditismo político.

Dilma, como sabem os brasileiros de bem, criou uma acirrada tropa de choque no Senado Federal para tentar barrar a criação de Comissões Parlamentares de Inquérito para investigar as estripulias cometidas na Petrobras. Desse grupelho participam os senadores petistas Gleisi Hoffmann (PR) e Humberto Costa (PE), conhecidos como “buldogues palacianos”, tamanha é a ira com que defendem as indefensáveis bizarrices do governo.

Se de fato Dilma não temesse a investigação sobre o esquema operado a partir da Petrobras, mas que contou com outras incursões na esfera do Estado, Dilma Rousseff já teria abandonado a ideia de impedir que a verdade seja revelada. Temendo a possibilidade de Paulo Roberto Costa revele o que sabe em seu depoimento à CPMI da Petrobras, na tarde desta quarta-feira (17), Dilma despachou um dos seus estafetas de luxo, o ministro Ricardo Berzoini (Relações Institucionais), para tratar de detalhes da audiência com o ex-diretor da estatal.

Costa tem o direito constitucional de permanecer calado, até porque a Carta Magna é clara ao estabelecer que ninguém é obrigado a produzir provas contra si, mas apenas sua presença na CPMI é motivo de preocupação para os petistas palacianos, cada vez mais preocupados com os rumos das investigações, que têm se aproximado de forma perigosa do desgoverno petista. Como afirmou o ucho.info em recente matéria, a Operação Lava-Jato ainda há de subir a rampa do Palácio do Planalto.

No momento em que destaca Berzoini para tratar do depoimento de Costa com o presidente da CPMI da Petrobras, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), o governo exibe o elevado nível de nervosismo que se instalou em todos os gabinetes palacianos. Afinal, Paulo Roberto Costa sempre foi um operador do governo que cumpria as ordens de Lula e Dilma.

Apenas para que o leitor entenda a que ponto chegou o País, o petista Ricardo Berzoini ocupou o Ministério da Previdência, a convite de Lula, e mandou para a fila do recadastramento os aposentados e pensionistas com mais de 80 anos. Fora isso, Berzoini foi presidente da nebulosa Bancoop, cooperativa habitacional do Sindicato dos Bancários do Estado de São Paulo que deixou na mão centenas de mutuários, pois o dinheiro que deveria financiar a construção de imóveis acabou na campanha presidencial do malandro Luiz Inácio da Silva, em 2002.

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