Operação Lava-Jato: Dilma mente e mostra que o totalitarismo comunista bate à porta do Brasil

dilma_rousseff_425Ousadia rouge – Dizem os mais entendidos que ato falho simplesmente inexiste, porque uma declaração estapafúrdia sempre traduz de maneira fiel o pensamento de quem a faz. É o caso de Dilma Rousseff, a incompetente que tentou ser presidente da República, que em entrevista ao telejornal “Bom Dia Brasil”, da Rede Globo, afirmou reiteradas vezes que a Polícia Federal é um órgão do governo.

A Polícia Federal é, por definição, um órgão do Estado, não uma polícia de governo que investiga apenas os malfeitos daqueles que se opõem aos donos do poder. Pelo menos é assim que funciona em regimes democráticos. A declaração de Dilma Rousseff confirma o alerta que faz o ucho.info há alguns anos. O Brasil caminha a passos largos na direção de um regime totalitarista de esquerda, a exemplo do que vem corroendo a combalida e comunista Venezuela.

A declaração de Dilma sobre a PF surgiu na esteira do escândalo da Petrobras, assunto que foi levado à baila pelos jornalistas Chico Pinheiro, Miriam Leitão e Ana Paula Araújo. Sempre prepotente, a presidente afirmou que os escândalos de corrupção só foram descobertos porque o governo descobriu o imbróglio. “Nós descobrimos – porque fomos nós que descobrimos – porque quem descobriu é a Polícia Federal, ligada ao Ministério da Justiça. Portanto, ligado a um órgão do meu governo. A Polícia Federal integra o meu governo”, disse a petista.

Como se tal afirmação fosse algo dentro da normalidade democrática, Dilma não se fez de rogada e emendou: “É um órgão do governo. Porque a Polícia Federal hoje tem autonomia. Teve épocas que ela não teve autonomia. Ela é um órgão de Estado, com interferência do governo”. Ou seja, pela primeira vez desde que chegou à Esplanada dos Ministérios a presidente não faltou com a verdade ao dizer que a PF sofre interferência do governo.

Sem ter como responder às perguntas dos entrevistadores, Dilma passou a tergiversar e destacou que coube ao então presidente Lula dar autonomia à Polícia Federal, que, segundo a presidente-candidata, antes “não saía por aí investigando o que lhe passasse pela cabeça”.

“Nós demos integral, aliás, quem instituiu todos os mecanismos de autonomia da Polícia Federal foi o governo Lula. Antes do governo Lula, a Polícia Federal não saía por aí investigando o que lhe passasse pela cabeça; hoje sai. Hoje se ela tiver indício, ela pode investigar, doa a quem doer”, afirmou Dilma.

Considerando que um mitômano jamais admite o próprio transtorno psicológico, sempre marcado por mentiras sequenciais, Dilma não fugiu à regra e continuou destilando absurdos, os quais foram transmitidos para todo o País. Disse a petista; “Nós demos integral, aliás, quem instituiu todos os mecanismos de autonomia da Polícia Federal foi o governo Lula. Antes do governo Lula, a Polícia Federal não saía por aí investigando o que lhe passasse pela cabeça; hoje sai. Hoje se ela tiver indício, ela pode investigar, doa a quem doer. E nós não, nós não varremos para baixo do tapete nenhuma das investigações”.

Para derrubar a fala embusteira de Dilma citamos apenas dois exemplos de cerceamento da Polícia Federal em investigações de casos de corrupção: o “Dossiê dos Aloprados” e o “Rosegate”. Em ambos os casos, as investigações foram interrompidas por determinação do Palácio do Planalto, que tremeu diante da possibilidade de a verdade vir à tona.

Abusada e dando sinais de que a liberdade de imprensa estará seriamente ameaçada em um eventual novo mandato, Dilma reforçou o que dissera dias antes, quando irritou-se com o vazamento de detalhes dos depoimentos de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras que acabou preso no vácuo da Operação Lava-Jato, da Polícia Federal. Na ocasião, Dilma declarou que à imprensa cabe o papel de informar, não o de investigar.

“Eu, inclusive, tenho estado muito preocupada com uma questão: eu acho que o Brasil precisa de combater a corrupção de forma determinada. Nós tomamos uma série de providências. Por exemplo, nós demos também estatuto de ministério para CGU, que é a Controladoria-Geral do Estado, que é outro órgão que investiga também. Porque investigar que eu estou falando não é investigar no sentido jornalístico da palavra; estou falando investigar no sentido de quem produz prova, quem produz prova pra quê? Pra acabar com a impunidade. Porque não basta só investigar, você tem de punir”, disse Dilma.

Dilma Rousseff afirmou certa feita que prefere o ruído da democracia ao silêncio do totalitarismo. Por conta disso, sua declaração sobre o papel da imprensa é descabido, pois é atribuição dos órgãos de comunicação descobrir e noticiar os desmandos do Estado e as falcatruas promovidas por políticos e governantes. Ademais, os escândalos da Petrobras só foram descobertos porque o empresário Hermes Magnus e o editor do ucho.info tiveram coragem suficiente para denunciar de forma insistente as atitudes criminosas do então deputado federal José Janene (já falecido), o “Xeique do Mensalão”, e do doleiro Alberto Youssef, assim como dos demais integrantes da quadrilha.

Não fosse o empenho hercúleo de ambos – do empresário e do jornalista – a Petrobras ainda estaria sendo consumida pelo escândalo de corrupção que tem todos os ingredientes para se tornar o maior da história nacional, não apenas pelo volume de dinheiro sujo movimentado, mas principalmente por suas ramificações e pela quantidade de políticos envolvidos. Como afirmou o ucho.info em matéria recente, a Operação Lava-Jato, um dia, subiria a rampa do Palácio do Planalto. Isso aconteceu antes do previsto e Dilma está deveras preocupada com a possibilidade de a verdade ser revelada.

Ainda que seriamente esgarçada, a democracia ainda está vigente no País, o que confere a Dilma o direito de dizer o que pensa, mesmo que suas declarações sejam insanas. O que este site não aceita em hipótese alguma é a declaração de que à imprensa não cabe investigar. O calvário petista está apenas começando e o ucho.info ainda tem muita munição no estoque, as quais foram mantidas intactas com muito esforço e determinação, pois não foram poucas as investidas do Estado contra o editor. Resumindo, Dilma mente com a mesma facilidade com que destila seu apreço pelo totalitarismo.

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