Mentirosa e truculenta, Dilma culpa mais uma vez os Estados Unidos pela crise econômica brasileira

dilma_rousseff_464Perna curta – Presidente da República e candidata do PT à reeleição, Dilma Vana Rousseff, em entrevista ao telejornal “Bom Dia Brasil”, gravada no último sábado (20) e levada ao ar na edição desta segunda-feira (22), deixou claro o que acontecerá com o País caso vença a corrida presidencial. A democracia brasileira correrá sérios riscos, da mesma forma que a cambaleante economia nacional se aproximará ainda mais do despenhadeiro da crise. Isso porque Dilma, do ato da sua arrogância, mostrou aos telespectadores que não aceita críticas à lambança que promoveu na última década, sempre lembrando que antes de chegar ao principal gabinete do Palácio do Planalto a petista chefiava a Casa Civil.

Mentindo de maneira escandalosa e exalando truculência, Dilma só faltou estapear seus entrevistadores, os jornalistas Chico Pinheiro, Miriam Leitão e Ana Paula Araújo, que foram aos pontos fulcrais do desgoverno petista. A presidente-candidata retomou o discurso rançoso e embusteiro de seu antecessor, o lobista Luiz Inácio da Silva, e afirmou que a reversão da crise brasileira depende do que acontece nos Estados Unidos. A candidata do PT só faltou falar nos “loiros de olhos azuis”, expressão usada por Lula para, em 2009, creditar aos EUA a culpa pela crise internacional.

É importante destacar que a crise norte-americana, que de fato acometeu a economia global, já passou e os Estados Unidos já apresentam sinais claros de recuperação, começando pelo setor imobiliário, que à época foi o nascedouro do problema. Na ocasião, Lula, de carona em seu conhecido discurso galhofeiro, disse que a crise internacional chegaria ao Brasil como “marolinha”. Mesmo assim, o ex-metalúrgico arremessou a população brasileira na vala do consumismo como forma de combater os efeitos da tal crise. Ora, se o Brasil enfrentaria uma marolinha, por qual razão era preciso criar um antídoto?

Acontece que Dilma assumiu a Presidência da República depois do ápice da crise global, em 1º de janeiro de 2011, e desde então adotou mais de duas dúzias de medidas de estímulo à economia, sem que ao menos uma tivesse produzido resultados. A presidente pode dizer o que bem quiser, pois afinal o Brasil ainda é uma democracia, que contempla de maneira clara a livre manifestação do pensamento, mas ela não pode querer que os brasileiros acreditem em seu palavrório mentiroso e truculento, cada vez mais refém das estratégias criminosas elaboradas pelos marqueteiros da campanha, todos financiados pelo suado dinheiro do contribuinte.

Fato é que a inflação oficial está acima do teto (6,5% ao ano) do programa estabelecido pelo governo federal, enquanto que a inflação real, aquela que corrói o salário do trabalhador, já ultrapassou a escala de 20%. O juro ao consumidor está cada vez mais alto, o desemprego começa a acelerar, a inadimplência está em níveis preocupantes e o endividamento familiar é histórico. Tanto é assim, que para justificar as injustificáveis medidas oficiais, Dilma e Lula foram obrigados a reinventar a classe média verde-loura, pois do contrário seriam linchados em praça pública. Como ao povo interessa apenas a falsa sensação de bem-estar, a malandragem palaciana surtiu alguns efeitos.

O grande perigo que ronda a economia nacional é claro e velho conhecido dos especialistas. A inflação continua resistindo, enquanto que o consumo cai e o mercado de trabalho começa a sentir os primeiros abalos. No momento em que as demissões ganharem musculatura em todos os segmentos da economia, o cidadão sentirá na pele o efeito da crise. Afinal, os cofres oficiais serão sangrados duplamente, por causa do seguro-desemprego e da baixa arrecadação da Previdência Social. Em suma, Dilma está querendo tapar o sol com a peneira, quando na verdade deveria estar refestelada no divã do psiquiatra mais próximo para tratar da sua já conhecida mitomania.

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