Marqueteiro do PT não gostou de ser comparado a Goebbels, mas precisa admitir que Dilma mente demais

joao_santana_04Troca de farpas – Quando o cineasta Fernando Meirelles, que apoia a presidenciável Marina Silva (PSB), mesclou o nome de João Santana ao de Joseph Goebbels, ministro da propaganda nazista, não o fez porque o marqueteiro pensa e age como um discípulo de Adolf Hitler. O fez, sim, porque acredita que Santana está aconselhando a presidente Dilma Rousseff a mentir em sua campanha pela reeleição.

O cineasta recorreu a Goebbels por causa da célebre e fatídica frase “Uma mentira repetida mil vezes torna-se verdade”, mas Santana viu na comparação uma espécie de conexão com o nazista. O marqueteiro do PT disse que processará Fernando Meirelles, mas isso só será possível, no entender do ucho.info, por causa da insinuação de que Santana está aconselhando a presidente a abusar da mitomania, algo que não há como provar.

Contudo, se João Santana não gostou ter o seu nome misturado ao de Goebbels, é um direito que lhe cabe, mas o marqueteiro não pode negar que Dilma vem mentindo de maneira acintosa. Até porque, tudo o que está sendo balbuciado pela candidata petista em seus programas de campanha nem de longe traduz a realidade brasileira.

Marqueteiros são pagos a peso de ouro para embrulhar um engodo em papel de presente, colocando-o no colo do incauto eleitor, mas é preciso reconhecer que o nível de desespero que ronda a campanha de Dilma Rousseff é elevado e a “companheirada” já não dorme diante da possibilidade de derrota nas urnas do segundo turno.

A onda mitômana que tomou conta da campanha de Dilma é tão escandalosa, que o ucho.info afirmou em matéria que a petista transformou-se na versão de saia de Joseph Goebbels, não por causa da essência nazista, mas por abusar das mentiras.

Os petistas não têm do que reclamar, pois o jogo rasteiro e sujo sempre foi a marca registrada das campanhas eleitorais do partido. Fora isso, a única diferença entre o criminoso Adolf Hitler e os sanguinários ditadores apoiados pelo PT está apenas no número de vítimas. Sem contar que Dilma, na abertura da 69ª Assembleia Geral da ONU, incluiu em seu discurso a defesa transversa dos radicais do Estado Islâmico. Tomara que Santana pense melhor antes de processar Meirelles.

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