Paulo Paim usa a tribuna do Senado para mentir e falar sobre a maioria inexistente que votou em Dilma

paulo_paim_08Pau mandado – Mentir é a mola propulsora da campanha de Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, partido responsável pelo período mais corrupto da história nacional. Depois de concluída a apuração dos votos, no último domingo (5), Dilma dirigiu-se à militância petista e disse, sem qualquer rubor facial, que as urnas mostraram que a maioria dos brasileiros não quer perder as conquistas dos últimos anos.

Além de ser mitômana compulsiva, Dilma não sabe fazer contas e ainda precisa elencar as tais conquistas. A presidente-candidata teve 40% dos votos válidos, número que não representa maioria. No âmbito das conquistas, o que se sabe é que o programa Bolsa Família serviu para o PT criar e manter um obediente curral eleitoral, mas no restante a crise econômica vem devastando o País de norte a sul.

Como sabem os leitores, para manter o criminoso status quo os petistas estão dispostos a tudo e mais um pouco. Por isso, nesta terça-feira (7), o senador Paulo Paim (PT-RS) ocupou a tribuna do Senado para repetir a cantilena que virou mantra no staff da campanha da companheira Dilma: que a maioria dos brasileiros quer manter as conquistas. Paim é mais um dos tresloucados que se submetem de maneira vexatória às ordens disparadas pelo palácio do Planalto. Fora isso, o senador gaúcho afirmou que a presidente saiu vencedora do primeiro turno. Vitória seria se Dilma tivesse conseguido metade dos votos válidos mais um, o que não aconteceu.

Assim como a presidente, Paulo Paim também não compareceu às aulas de aritmética, pois nem mesmo em sonho 40% é maioria. Considerando o desempenho dos outros candidatos nas urnas, os votos brancos e nulos e o alto índice de abstenção, 60%, que é maioria, não votaram em Dilma Rousseff. Mesmo assim, Paim se prestou a um papel ridículo, mesmo sabendo que o atual valor do salário mínimo é uma vergonha, apesar de o seu partido ser dos trabalhadores.

Nos tempos de oposição, Paulo Paim costumava circular pelo Salão Verde do Congresso Nacional com um carrinho de supermercado, carregando os produtos que podiam ser adquiridos com o salário mínimo da época. Era uma forma de o petista, sempre genuflexo às ordens partidárias, estocar os governantes de então. Covarde como nove entre dez petistas, Paim já não repete a sua encenação, até porque o vexame seria monumental e certamente atrapalharia os planos de Dilma.

A grande questão não está apenas no salário mínimo, mas também e principalmente no valor dos benefícios pagos aos aposentados e pensionistas, que cada vez mais se distanciam daquilo que de fato deveriam receber do Estado como compensação pelos longos anos de contribuição à Previdência Social. Também nos tempos em que fazia oposição, Paulo Paim defendia com garra os aposentados, que durante anos reforçaram sua base eleitoral, mas agora, com a crise econômica varrendo o País, o senador petista mergulhou em silêncio estranho e obsequioso.

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