Outubro Rosa: Ronaldo Caiado pede fim de portaria que restringe mamografia no SUS

outubro_rosa_01Economia burra – Ao destacar o “Outubro Rosa”, o deputado Ronaldo Caiado (Democratas-GO) repudiou a Portaria 1.253/2013 do Ministério da Saúde que restringe o exame de mamografia, principal forma de detecção precoce do câncer de mama.

De acordo com o líder da Oposição no Congresso Nacional, enquanto vários países participam de uma mobilização pela prevenção e diagnóstico da doença, o governo de Dilma Rousseff limita o exame no SUS apenas a partir dos 50 anos e em uma mama. O recomendável e previsto em lei aprovada pelo Congresso em 2008 é a realização da mamografia quando a mulher completa 40 anos. Por isso, Caiado defende a extinção dessa portaria.

“Não podemos aceitar essa portaria arbitrária. Mais de 13 mil mulheres morrem por ano no Brasil vítimas do câncer de mama. As estatísticas também mostram que 29% das mulheres que contraem o câncer de mama, se fossem diagnosticadas entre 40 a 50 anos de idade, teriam o resultado muito mais favorável. Além disso, o governo só paga o exame de uma mama. O que adianta a mamografia de apenas uma mama?”, explica o deputado.

Com a portaria do Ministério da Saúde, o governo federal é responsável apenas por garantir o exame em uma mama e o estado ou município deve arcar com a mamografia na outra mama.

Dados da Sociedade Brasileira de Mastologia mostram que 25% dos casos de câncer ocorrem em mulheres entre 40 e 50 anos. “Estamos falando de acesso a um exame que pode salvar milhares de vidas e o governo Dilma mais uma vez mostra que saúde, definitivamente, não é prioridade para o PT”, finalizou.

A decisão do governo de Dilma Vana Rousseff é utópica e, por conseguinte, medíocre, pois a restrição que se impõe ao exame para detecção de câncer de mama na rede pública de saúde deve-se ao contingenciamento de gastos, enquanto o aparelhamento criminoso da máquina estatal surrupia verdadeiras fortunas dos cofres federais, como se essa prática encontrasse abriga na legislação do País.

A suposta economia que o governo tenta impor acaba derrubada mais adiante, pois a não detecção do câncer de mama ainda no início sobrecarrega financeiramente a saúde pública, sem contar que a vida, que não tem preço, deve ser preservada a qualquer custo.

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