Aécio promete compensar o Paraná pelo prejuízo decorrente da perseguição movida por Gleisi

gleisi_hoffmann_68Barbie paraguaia – Candidato à Presidência pelo PSDB, Aécio Neves afirmou na segunda-feira (13), em Curitiba, que acabará com os boicotes que o governo federal impôs ao Paraná. Aécio destacou que o estado já foi muito prejudicado pelo contingenciamento de recursos federais. “O Paraná será recompensado. Farei em quatro anos o que Paraná teria que ter recebido em 12 anos”, disse Aécio.

O tucano enfatizou que os prejuízos causados ao estado em todo o ciclo petista alcançaram o extremo escandaloso a partir de 2011, quando Gleisi Hoffmann (PT) assumiu a chefia da Casa Civil da Presidência, que passou a bloquear empréstimos e investimentos acreditando que, dessa forma, facilitaria seu projeto político de chegar ao Palácio Iguaçu, sede do Executivo paranaense.

O troco à perseguição movida pelo PT e por Gleisi contra o Paraná será pesado, indicam todas as pesquisas. O PT do Paraná foi convertido em partido “nanico”, perdendo metade da bancada. A Federação da Agricultura do Paraná (Faep), através de seu presidente, Ágide Meneguette, se posicionou contra Dilma e declarou apoio ao candidato tucano, afirmando que quase todo setor produtivo do Paraná está com Aécio. “Há momentos na história que é preciso tomar partido. Neste momento, o melhor para o Brasil é Aécio Neves”, disse Meneguette.

Aécio afirmou que “o governo federal virou as costas para o Paraná” e que ele será o responsável pela reconciliação entre os palácios do Iguaçu e do Planalto. “Isso [virar as costas para o Estado] não irá acontecer em nosso governo”. Esta é a quarta vez que Aécio visita o estado sulista desde o início da campanha. O Paraná é um tradicional reduto de oposição ao PT e onde o PSDB obteve o seu segundo melhor resultado (atrás apenas de Santa Catarina) na eleição presidencial.

Nos quase três anos em que esteve no comando da Casa Civil, a senadora petista Gleisi Hoffmann promoveu a mais selvagem perseguição que um estado já sofreu nas mãos de um representante que elegeu. Investimentos foram desviados do estado, empréstimos foram barrados e só liberados pela via judicial.

Em um caso emblemático – o do Proinveste, pago a todos os estados menos ao Paraná –, o governo local teve de recorrer ao Supremo Tribunal Federal, que concedeu liminares para a liberação dos recursos. No último pedido de liminar foi requerida a prisão do secretário do Tesouro, Arno Augustin, e do ministro da Fazenda, Guido Mantega, pelo crime de desobediência.

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