Lula defende os pobres, mas deve explicações sobre cartões de crédito e um caro relógio Cartier

cartier_03Nababo comunista – Somente os incautos são capazes de acreditar no discurso embusteiro de Luiz Inácio da Silva em defesa dos pobres, algo que só ganhou força nos últimos dias por causa da possibilidade cada vez maior de Dilma Rousseff, a presidente-candidata, ser derrotada nas unas do próximo domingo, 26 de outubro. Insistindo em passar à parcela incauta da opinião pública a ideia de que é um digno representante da esquerda e de que o seu partido, o PT, está sendo vítima de um golpe das elites, Lula, na verdade, se entregou às benesses do capitalismo, na extensa maioria das vezes financiado pelo suado dinheiro do contribuinte.

Para descobrir a porção elitista de Lula basta revisitar as entranhas da recente história brasileira, que revela detalhes estarrecedores a respeito do cidadão que chegou ao poder central no rastro da inocência popular.

Entre 24 e 28 de janeiro de 2007, durante a participação do então presidente no Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, assessores palacianos realizaram dois saques em dinheiro que totalizaram a bagatela de US$ 109 mil. A operação, realizada por meio de um cartão de crédito com a bandeira do Banco do Brasil, ficou registrada em um banco suíço sob o número 39C895.

Meses depois, em setembro de 2007, quando Lula discursou na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, em Nova York, a assessoria presidencial realizou outro saque milionário. Desta vez no valor de US$ 123 mil. Algo literalmente estranho, pois as despesas de viagem foram financiadas pela ONU.

Mesmo assim, apesar desses absurdos, a bizarrice maior ainda estava por vir. Um relógio Santos Dumont, da custosa e refinada marca Cartier, foi comprado na elegante 5ª Avenida pela bagatela de US$ 16 mil. A compra dessa seleta joia foi realizada às 22h30 (horário local), quando lojas do naipe da Cartier recebem, às portas fechadas, seus clientes especiais. Mas tudo isso é absolutamente normal, porque o Brasil, segundo dizem alguns esquerdistas de plantão, é o país de todos.

Como as estripulias consumistas de Lula da Silva foram noticiadas com exclusividade pelo ucho.info, o então senador Heráclito Fortes (DEM-PI), com cópia da matéria nas mãos, ocupou a tribuna do Senado Federal para cobrar do petista uma explicação convincente. Na ocasião, Heráclito questionou se Lula responderia aos jornalistas deste site ou jogaria a própria história no lixo. E Lula preferiu mergulhar em obsequioso silêncio.

Tempos depois, o mesmo Heráclito Fortes, mais uma vez com a matéria do ucho.info nas mãos, cobrou uma explicação da então ministra Dilma Rousseff (Casa Civil), que fora ao Senado para depor na Comissão de Infraestrutura. Fingindo desconhecer o assunto, Dilma desconversou.

Para quem chegou ao poder nos braços do povo e prometeu defendê-lo até o último instante, os saques e a compra de um relógio de luxo são atentados contra a democracia de um país que ainda tem nas ruas cidadãos revirando o lixo em busca de comida.

Lula deve se dar por satisfeito com a própria insignificância, que com o passar do tempo tem crescido em progressão geométrica. Isso significa que o falso mito, que rodou o planeta a recolher títulos de “doutor honoris causa”, não passa de um embusteiro profissional. Como disse certa feita um conhecido e gazeteiro comunista de boteco, “nunca antes na história deste país”.

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