Pedófilo que assessorou Gleisi na Casa Civil é condenado mais uma vez por estupro de vulnerável

eduardo_gaievski_20Sol quadrado – Ex-assessor especial da Casa Civil do governo da “companheira” Dilma Rousseff, o pedófilo petista Eduardo Gaievski, então braço direito de Gleisi Hoffmann (PT), recebeu nova condenação, desta vez a mais dez anos e seis meses de prisão por dois estupros de vulnerável (sexo com menores de 14 anos de idade), de acordo com o artigo 217-A do Código Penal.

Art. 217-A – “Ter conjunção carnal ou praticar outro ato libidinoso com menor de 14 (catorze) anos. (Incluído pela Lei nº 12.015, de 2009) – Pena: reclusão, de 8 (oito) a 15 (quinze) anos.”

A sentença do juiz Christian Reny Gonçalves, do fórum de Realeza (PR), foi proferida na terça-feira (4) e publicada no Diário Oficial do Tribunal de Justiça do Paraná na quarta (5).

Gaievski, que está encarcerado em Curitiba, depois que seus advogados alegaram perigo de vida por causa da onda de rebeliões em penitenciárias do interior do Paraná, já havia sido condenado, em setembro passado, a 18 anos e um mês de prisão por estupro de vulnerável, estupro presumido e estupro qualificado. O ex-assessor responde a outros quinze processos semelhantes. Somadas, as penas do pedófilo podem ultrapassar os 350 anos de prisão, superando a do médico Roger Abdelmassih, condenado a 278 anos pelo estupro de 52 pacientes de sua clínica de fertilização.

O petista Eduardo Gaievski foi prefeito, em dois mandatos, de Realeza, pequena cidade no Sudoeste do Paraná. Em 2012, o pedófilo foi chamado por Gleisi Hoffmann, então ministra chefe da Casa Civil da Presidência, para comandar as políticas do governo federal para crianças e adolescentes. Com uma sala a poucos metros do gabinete presidencial, o delinquente sexual cuidava de políticas para saúde e também para crianças e adolescentes, como a prevenção ao uso do crack.

Gaievski é considerado um pedófilo perigosíssimo, que jamais demonstrou acreditar que fazer sexo com crianças fosse um crime ou algo errado. Ao contrário, costumava carregar no celular fotos de mais de 50 meninas nuas com quem havia feito sexo e insistia em contar, entre amigos, em meio a risadas, como “tirava virgindades”.

O “Monstro da Casa Civil” já era investigado há mais de dois anos pelo Ministério Público do Paraná e tinha seus telefones grampeados quando foi levado por Gleisi a Brasília. Até hoje continua sem explicação o fato de Gaievski ter conseguido passar pelos rigorosos controles do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República e da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), que por dever de ofício checam os prontuários de todos os indicados para cargos de confiança na máquina federal, começando pelos que terão de conviver no entorno da presidente.

Como já noticiado inúmeras vezes pelo ucho.info, é impossível imaginar que o GSI e a ABIN não tenham alertado o staff palaciano sobre a periculosidade de Eduardo Gaievski. Considerando que ambos os órgãos por certo cumpriram com suas obrigações, alguém bancou a indicação do violentador de meninas. Desde a prisão de Gaievski, a senadora Gleisi Hoffmann evita falar no assunto, mas a petista não pode alegar que desconhecia delinquências do assessor, pois os processos investigatórios estavam disponíveis na rede mundial de computadores.

Por outro lado, continua causando estranheza o fato de a presidente Dilma Rousseff jamais ter comentado o escândalo, que colocou em xeque, mais uma vez, a seriedade do governo e os critérios para a escolha dos “companheiros que ocupam cargos de confiança na máquina estatal. Em suma, Dilma e Gleisi continuam devendo explicações aos brasileiros, mesmo depois de quinze meses da prisão do pedófilo.

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