Alta do dólar e superávit fiscal longe da meta reforçam a crise econômica e a incompetência de Dilma

dolar_47Curto-circuito – Na reta final do segundo turno da corrida presidencial, a petista Dilma Vana Rousseff garantiu que em breve a economia brasileira retomaria o caminho do crescimento. Dias após sua vitória nas urnas, a presidente disse que no novo governo faria a lição de casa. Teve quatro anos para governar com base no tripé “competência – lógica – planejamento”, mas preferiu impulsionar a lambança oficial.

É mais fácil acreditar em estórias de cegonha do que na fala de Dilma sobre a economia nacional, pois os números mostram que o futuro do País nada tem de sombrio. Ainda fazendo mistério sobre quem assumirá o Ministério da Fazenda, uma vez que o “companheiro” Guido Mantega foi demitido com antecedência, apesar de continuar no cargo, a presidente assiste do outro lado do planeta o derretimento do cenário econômico verde-louro.

Enquanto participa da reunião do G20, na cidade australiana de Brisbane, Dilma cruza os dedos para que o Congresso nacional aprove a Medida Provisória que altera a meta do superávit fiscal de 2014, como se a Lei de Diretrizes Orçamentárias tivesse sido escrita a lápis. Ou seja, o governo gastou muito mais do que arrecadou, investiu pouco e mal, não economizou o suficiente para pagar os juros da dívida, mas Dilma quer que o parlamento seja conivente com sua incompetência.

A situação econômica do Brasil não é tão confortável quanto gazeteia o governo, até porque a realidade não pode ser desmentida da mesma forma que o governo pretende alterar a meta de superávit fiscal. É preciso responsabilidade na condução do País, que não pode ser administrado como se fosse um botequim da esquina mais próxima.

Para piorar o que já é ruim, o dólar comercial encerrou a quinta-feira (13) valendo R$ 2,595, resultado da persistente indefinição que tomou conta do cenário político-econômico do País. A alta na cotação do dólar traz uma série de consequências, começando pelo combate à inflação oficial. Durante os últimos anos, o governo forçou a desvalorização da moeda norte-americana como forma de manter a inflação sob controle, mas no quadro atual a estratégia palaciana foi pelos ares, mesmo com o Banco Central intervindo diariamente no mercado de câmbio.

A alta do dólar traz outro problema para os brasileiros. Com a chegada do final do ano, os chamados produtos natalinos, em sua maioria importados, ficaram mais caros, o que já causa desânimo no comércio varejista. Empresários do setor já apostam em vendas menores do que em 2013. Com esse quadro, a contratação de trabalhadores temporários também diminuiu.

O único efeito colateral positivo da alta do dólar seria a melhoria do setor de exportações, mas o Brasil não terá como aproveitar a oportunidade, pois o governo do PT preferiu não investir na infraestrutura, despejando o suado dinheiro do contribuinte em segmentos capazes de garantir a perpetuação do partido no poder central. Para colocar uma pá de cal sobre o cadáver, o mercado internacional de commodities está com excesso de oferta de produtos, o que significa que o Brasil perdeu a viagem.

Dilma e seus estafetas brincam de governar, enquanto o brasileiro trabalha cinco meses por anos para despejar dinheiro nos cofres de um governo corrupto, ditatorial e incompetente. Quando o UCHO.INFO afirma que para o País recuperar o status econômico do período pré-PT será preciso esforço continuado dos cidadãos de bem durante pelo menos cinquenta anos. Mas os gênios palacianos se limitam a dizer que torcemos contra o Brasil. Enfim…

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