Sem saída – Durou pouco a passagem do pedófilo Eduardo Gaievski, ex-assessor de Gleisi Hoffmann (PT) na Casa Civil do governo de Dilma Rousseff, por um presídio de baixíssima segurança em Barracão, cidade paranaense na fronteira com a Argentina. Na manhã do último sábado (15), Gaievski, que responde por dezenas de acusações de estupro de menores e vulneráveis (menores de 14 anos) e já foi condenado a 28 anos de prisão, foi transferido da Associação de Proteção e Assistência aos Condenados (APAC) de Barracão para a Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG).
Gaievski, que já foi sentenciado duas vezes por estupro de vulnerável e promessa de cargos públicos em troca de favores sexuais, pode ser condenado a mais de 300 anos de prisão. O “Monstro da Casa Civil” já tentou fugir e foi apanhado em manobras criminosas para subornar e constranger testemunhas. Com esse histórico nada abonador, o delinquente sexual causou estranheza por conta de sua transferência para a APAC de Barracão, onde não existe guarda armada, câmeras de segurança. Fora isso, na unidade prisional localizada a poucos metros da Argentina a disciplina está a cargo dos próprios presos, parte das celas sequer ficam trancadas e a facilidade para atravessar a fronteira é enorme.
Gaievski está preso desde agosto de 2013, quando teve a prisão decretada e era assessor especial da então ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Considerando que, como afirma o jornalista José Simão, o Brasil é o país da piada pronta, o pedófilo foi encarregado de comandar as políticas do governo federal para crianças e adolescentes. Em suma, Gleisi decidiu colocar uma raposa para tomar conta do galinheiro.
Contrariando o estatuto partidário, o PT tem demonstrado grande tolerância em relação aos crimes hediondos cometidos por Gaievski, assim como faz com alguns outros “companheiros” envolvidos em delinquências políticas. Apesar de estar preso há mais de um ano e condenado em dois de muitos processos judiciais, o pedófilo Eduardo Gaievski continua regularmente filiado ao Partido dos Trabalhadores.
Sua transferência para a penitenciária de Guarapuava provocou irados protestos entre os defensores do pedófilo, que haviam comemorado sua ida para o presídio de segurança mínima. Único veículo de comunicação do País a noticiar o inexplicável benefício a um criminoso hediondo, o UCHO.INFO continua insistindo para que a presidente Dilma Rousseff comente o escândalo da Casa Civil, mesmo depois de quinze meses, até porque a população brasileira merece uma explicação.
Por ter aberto espaço ao caso desde o início da descoberta do escândalo, o site teve de enfrentar o viés censor da senadora Gleisi Helena Hoffmann, que contra o editor moveu processos judiciais como forma de intimidá-lo. O Brasil ainda é uma democracia e como tal contempla a livre manifestação do pensamento, direito garantido pela Constituição Federal de 1988, portanto não há qualquer possibilidade de nos curvarmos diante de ameaças.
Em trajetória decadente na carreira política, a senadora petista tenta se reerguer depois da fragorosa derrota que arrancou das urnas na corrida ao Palácio Iguaçu, sede do Executivo paranaense. Para tanto, Gleisi retomou o pífio papel de “buldogue palaciano”, que exige a defesa insana de um governo incompetente e conhecidamente corrupto.
