De acordo com procuradores franceses, há “indícios precisos e consistentes” de que um segundo francês esteja entre os radicais mostrados no vídeo. O jovem foi identificado como Mickael dos Santos, de 22 anos. O jovem de origem portuguesa vivia no subúrbio ao leste de Paris e estaria na Síria desde agosto de 2013.
“O homem em questão é conhecido por seu envolvimento com terroristas na Síria e seu comportamento violento mostrado em redes sociais”, declarou o primeiro-ministro da França, Manuel Valls, sem confirmar a identidade de Santos.
Santos passou a ser conhecido da inteligência francesa em outubro, após ele ter publicado um vídeo no qual convida “todos os irmãos que vivem na França a matarem qualquer civil” em retaliação aos ataques aéreos da França contra o EI no Iraque, realizados desde setembro.

O primeiro francês que apareceu no vídeo foi identificado pelo serviço secreto francês nesta segunda-feira, logo após a divulgação das imagens. Maxime Hauchard, de 22 anos, é um dos vários jovens de classe média franceses, católicos ou ateus, que se converteram ao grupo radical EI e foram lutar na Síria.
As autoridades francesas investigam mais de 1.100 franceses que podem ter relações com organizações terroristas jihadistas e atualmente combatem na Síria e no Iraque.
Os extremistas do EI já tinham ameaçado matar Kassig em outro vídeo divulgado no dia 3 de outubro, no qual mostram a decapitação do britânico Alan Henning, em retaliação aos ataques aéreos coordenados pelos EUA em áreas ocupadas pelo EI na Síria e no Iraque.
Kassig, de 26 anos, serviu como soldado no Iraque antes de se converter ao islã e fundar a organização humanitária “Resposta e Assistência Especial de Emergência”, em 2012, na Turquia. O grupo distribui alimentos e medicamentos a refugiados e oferece treinamento de primeiros socorros a civis na Síria. (Com agências internacionais)