Joaquim Levy na Fazenda implodirá o projeto político do PT e revelará as mentiras de uma década

joaquim_levy_01Choque previsto – Escolhido pela presidente reeleita Dilma Rousseff para assumir o Ministério da Fazenda a partir de 1º de janeiro de 2015, substituindo o já demitido Guido Mantega, o ex-secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, já foi alçado à mira do Partido dos Trabalhadores, que tem disparado críticas ácidas na direção de alguém que sequer chegou ao cargo.

Sabem os petistas que a indicação de Levy para comandar o Ministério da Fazenda significa a adoção de medidas ortodoxas para recolocar a economia brasileira nos trilhos, o que contraria os planos da cúpula da legenda. Essa intifada de última hora mostra o desespero dos petistas em relação ao futuro do partido, uma vez que Dilma já declarou, sem deixar dúvidas, que não representa o PT. Além de ter decidido conceder à legenda um espaço menor no próximo governo.

Por mais flexível que seja a sua estratégia, Joaquim Levy não poderá fugir dos conceitos basilares da economia, o que o obrigará a adotar medidas duras, como, por exemplo, a contenção do crédito, saída para, mesmo que minimamente, empurrar a inflação oficial para o centro da meta estabelecida pelo governo, que é de 4,5% ao ano. Isso compromete os planos do PT, que sonha em continuar no Palácio do Planalto depois de 2018, sempre na esteira de uma enxurrada de mentiras.

Há meses, o UCHO.INFO afirmou que para reverter a crise que chacoalha o Brasil em todos os seus quadrantes seria necessário produzir uma recessão, começando pelo desemprego. Na ocasião, os esquerdistas de plantão nos dedicaram chulos impropérios, mas o que defendemos foi recentemente confirmado pelo renomado economista Affonso Celso Pastore, que em entrevista ao jornal “Folha de S. Paulo” disse que “ajuste sem recessão só acontece com mágica”.

Ex-presidente do Banco Central, Pastore disse na entrevista que o País precisa tomar algumas medidas com urgência. Entre as quais, arrumar as contas públicas, elevar as taxas de juro e permitir que a desvalorização cambial chegue aos preços. Conjunto radical de medidas para uma economia nada animadora. Para emoldurar seu prognóstico, lógico e verdadeiro, Affonso Celso Pastore emendou: “Não é um desafio que discurso de palanque resolva. O governo evitou tudo o que foi politicamente nocivo e os problemas se acumularam”.

Como o governo de Dilma Rousseff abusou do ufanismo e da mentira nos últimos quatro anos, período em que privilegiou apenas o que era positivo em termos políticos, no próximo mandato não haverá como esconder a dura realidade que consome o País. A não ser que Dilma tenha decidido afundar o Brasil definitivamente.

No caso de Joaquim Levy ser confirmado no cargo e conseguir colocar em prática suas doutrinas econômicas, sem a ingerência nefasta da presidente da República, os brasileiros perceberão com facilidade e em curto espaço de tempo que os governos do PT arruinaram o País e transformaram o sonho de uma vida supostamente melhor em um pesadelo assustador. Em outras palavras, a prevalecer esse cenário ficará provado que nos últimos doze anos o Brasil viveu sob o manto do populismo barato e mentiroso, uma das especialidades de Luiz Inácio da Silva, o lobista de empreiteira Lula.

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