Preços ao consumidor avançam na terceira semana de novembro e mostram que Dilma mente

inflacao_26Prova dos nove – Em um dos debates entre presidenciáveis, promovidos ao longo da recente corrida ao Palácio do Planalto, a petista Dilma Rousseff afirmou que a inflação estava sob controle e que a crise econômica não passava de ideia fixa dos pessimistas. Isso porque o discurso da presidente reeleita embalava a tese de que para os adversários “quanto pior, melhor”. Somente alguém dragado pela incompetência pode alimentar pensamento tai esdrúxulo.

Que Dilma é incompetente todos sabem, mas sua crescente dependência da mitomania é algo que vem se confirmando dia após dia. Afinal, os números da economia não apenas mostram que a petista mentiu de maneira deslavada durante a campanha, mas passou a adotar tudo o que criticou ao longo da disputa. Isso se deve ao fato de a economia brasileira está afundando na crise a cada instante, sem qualquer solução no curto prazo que passe longe de medidas ortodoxas.

No segundo turno da eleição presidencial, Dilma afirmou que o tucano Aécio Neves, se eleito, adotaria medidas radicais para recolocar a economia nacional nos trilhos, tese defendida pelo UCHO.INFO há mais de dois anos, quando o Brasil começou a chacoalha no rastro da paralisia do governo petista. Uma das sandices balbuciadas por Dilma é que seu governo se preocupou com a valorização do salário mínimo, o que todos sabem ser uma sonora inverdade. Afinal, há muito o trabalhador voltou a enfrentar o fantasma do fim do salário e a continuidade do mês.

Para provar que o UCHO.INFO não estava errado ao criticar duramente o desgoverno de Dilma Rousseff, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) informou nesta segunda-feira (24) que o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) ficou em 0,58% na terceira semana de novembro, alta de 0,08 ponto percentual em relação à segunda semana do mês.

Na apuração realizada pela FGV, cinco das oito classes de despesa tiveram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição veio do grupo alimentação (0,52% para 0,66%). Nesta classe de despesa, destaca-se o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 6,72% para 8,8%.

Também apresentaram elevação os itens transportes (0,30% para 0,52%), educação, leitura e recreação (0,63% para 0,85%), habitação (0,63% para 0,67%) e despesas diversas (0,22% para 0,28%). Nestas classes de despesa, merecem destaque a gasolina (0,45% para 1,05%), excursão e tour (-0,02% para 1,12%), tarifa de eletricidade residencial (1,53% para 2,49%) e serviço religioso e funerário (0,20% para 0,57%).

No contraponto, apresentaram desaceleração os grupos vestuário (0,62% para 0,44%), saúde e cuidados pessoais (0,48% para 0,44%) e comunicação (0,23% para 0,21%). Destaque para roupas (0,44% para 0,35%), artigos de higiene e cuidado pessoal (0,68% para 0,27%) e mensalidade de televisão por assinatura (0,13% para -0,05%).

Diante dos dados divulgados pela FGV fica evidente a necessidade de Dilma Rousseff de menir cada vez mais como forma de esconder da parcela incauta da população brasileira a dura realidade da economia verde-loura, que só sairá do atoleiro se rebocada por medidas radicais. Se isso acontecer, o PT afunda de vez como partido político.

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