Dilma reúne-se com moradores de rua em SP e mostra que seu sonho maior é uma camisa de força

dilma_rousseff_487Chave de hospício – De olho na votação do PLN 36/2014, que atropela a Lei de Diretrizes Orçamentárias e anula a meta de superávit fiscal de 2014, a presidente Dilma Vana Rousseff viajou à cidade de São Paulo para, mais uma vez, destilar a irresponsabilidade de um governo incompetente, corrupto e imoral. Na capital paulista, a presidente da República reuniu-se com os catadores de materiais recicláveis e moradores de rua. Dilma repetiu o que sempre faz no mês de dezembro desde que chegou ao principal gabinete do Palácio do Planalto e passou a viver de forma nababesca, o que é uma utopia se comparado com a vida que levam os moradores de rua.

Ao discursar para os moradores de rua e catadores, Dilma mostrou ao planeta que não bastou mentir de maneira escandalosa durante a recente campanha eleitoral, pois o palavrório despejado sobre essa gente humilde foi recheado de insanidade. Nenhum governante tem o direito de se reunir com pessoas muito além de carentes para qualquer comemoração, a não ser que tenha feito algo para acabar com essa condição de vida degradante. No momento em que o País descobre que a maior empresa brasileira foi saqueada por criminosos que agiram com a expressa autorização do governo, começando por Dilma, comemorar o Natal com os moradores de rua é um atentado contra o bom senso.

Em sua fala, sempre desconexa e irresponsável, Dilma disparou: “Eu falei também que essa era a primeira vez que eu venho ao estado de São Paulo depois de reeleita e a cidade de São Paulo. Por que eu falo isso? Eu falo isso por dois motivos: porque participar com vocês da celebração de Natal é um compromisso que nós assumimos para sinalizar a importância que o governo federal dá aos catadores e às catadoras e à população de rua”.

Em primeiro lugar é preciso destacar que Dilma Rousseff é avessa ao Cristianismo e por isso não tem que comemorar o Natal, independentemente com quem seja a comemoração. A presidente só comparece a cultos religiosos por mero interesse político-eleitoral, pois do contrário passaria longe de qualquer templo.

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Em segundo lugar, ao contrário do que afirma Dilma, o desgoverno petista não dá a menor importância à população de rua. Trata-se de um discurso malandro e embusteiro, pois fossem verdadeiras as palavras da presidente o governo já teria socorrido os que perambulam pelas ruas do País. Isso não acontece porque, em São Paulo, por exemplo, o prefeito Fernando Haddad, fala muito e faz pouco. Preocupa-se apenas com ações que lhe rendam espaço na mídia, algo difícil para um incompetente conhecido.

Não contente com o discurso irresponsável, que deveria ter sido encurtado para poupar os desvalidos, Dilma avançou na verborragia: “Nós, e eu queremos dizer isso aqui, continuaremos apoiando o Centro Nacional de Defesa dos Direitos Humanos para a população em situação de rua e os catadores de material reciclável. Esse centro ele é uma arma, um instrumento de luta contra a violência, tanto no sentido de prevenir, quanto no sentido de combater a violência.” Ou seja, dignidade é quando o cidadão escapa da violência, não importando se o mesmo vive na rua. Mas Dilma insistiu em falar sobre direitos humanos, como se viver na mendicância fosse parte integrante da cidadania.

A obediente camarilha petista que frequenta o Congresso Nacional tem afirmado repetidas vezes, nos últimos dias, que a corrida presidencial já terminou e que os adversários da presidente precisam reconhecer a derrota, mas Dilma deveria ter vergonha de dirigir determinadas palavras a pessoas desvalidas como os moradores de rua. Mas foi o que a presidente fez nesta quarta-feira, na Pauliceia Desvairada, confirmando novamente a sua boçalidade. “Mas também vim aqui logo após a minha eleição é um momento também de agradecer. De agradecer a cada um aqui, a cada uma, que lutaram e que se dedicaram à minha reeleição. Por isso, é com muita alegria e entusiasmo que eu venho aqui”, disse Dilma.

Ora, um morador de rua sempre será capaz de lutar pela campanha desse ou daquele candidato, desde que o restabelecimento da dignidade humana seja a contrapartida. Dilma Rousseff é movida pela irresponsabilidade, pois nenhuma pessoa sã e minimamente coerente é capaz de participar com “muita alegria e entusiasmo” de um encontro com pessoas que estão abaixo do limite mínimo da dignidade. Dilma deveria, sim, envergonhar-se de adular corruptos contumazes, enquanto no País há milhares de pessoas vivendo na miséria e debaixo de pontes e viadutos.

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