PT faz campanha para transferir Gaievski, ex-assessor pedófilo de Gleisi, ao paraíso das fugas

eduardo_gaievski_20Fim do caminho – O Partido dos Trabalhadores iniciou campanha pública, através do advogado Elias Mattar Assad, para forçar a transferência de Eduardo Gaievski, ex-assessor pedófilo da petista Gleisi Hoffmann. O PT quer transferir Gaievski da Penitenciária Industrial de Guarapuava, onde cumpre pena de 28 anos por estupro de vulnerável (menor de 14 anos) e aguarda julgamento por mais de uma dezena de estupros e crimes sexuais, que podem resultar em mais 300 anos de cadeia, para uma Apac – Associação de proteção e Assistência aos Condenados.

A Apac de Barracão, no interior do Paraná, para onde o PT e a defesa de Gaievski querem transferir o pedófilo, é um presídio de baixíssima segurança, sem guarda armada, sem câmeras e localizado na fronteira do Brasil com a Argentina. O sistema de segurança é tão precário que, no ano passado, um preso fugiu pela porta da frente e, antes de escafeder-se, roubou três celulares e R$ 350,00 dos carcereiros.

As Apacs são ONGs destinadas ao cumprimento de penas e ressocialização de presidiários com ótimo comportamento. Gaievski é um preso de alta periculosidade e vive na expectativa de novas condenações que podem levá-lo a passar o resto da vida na cadeia pela prática de dezenas de estupros e outros crimes sexuais.

A periculosidade de Eduardo Gaievski ficou evidente não só pelos crimes que cometeu, onde proliferam estupros violentos, uso de recursos públicos para chantagear mulheres para obter sexo, mas pelo comportamento depois da decretação da sua prisão. Primeiro ele tentou a fuga, mas acabou preso quando estava prestes a atravessar a fronteira com o Paraguai. Quando foi levado para a prisão provisória de Curitiba, Gaievski foi flagrado dando instruções por celular sobre como pressionar testemunhas para que mudassem seus depoimentos sobre os estupros que cometeu.

Depois de isolado na Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão, também no interior paranaense, Gaievski continuou comandando um esquema poderoso para intimidar testemunhas. O pedófilo teve um filho preso e um irmão com prisão decretada quando levavam testemunhas subornadas para registrar depoimentos inocentando o pedófilo.

Eduardo Gaievski, o “Monstro da Casa Civil”, jamais considerou os estupros e o sexo com meninas menores de 14 anos uma anomalia ou crime. Em áudio disponível no YouTube o criminoso conta, em meio a risadas, como “tirou uma virgindade”. Em outro áudio, também no YouTube, Gaievski marca uma orgia com três meninas pobres.

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Como fez com os criminosos do Mensalão do PT, assim como ensaia fazer com os petistas envolvidos no esquema de corrupção do Petrolão, o PT tenta dar conotação ideológica e sugerir perseguição política para justificar os crimes ilícitos mais espantosos em que os companheiros estão envolvidos. O criminalista Elias Mattar Assad (um dos mais caros do Paraná), que cuida da defesa de Gaievski, divulgou carta aberta em que tenta transformar o pedófilo, que notabilizou-se por estuprar e prostituir meninas pobres, em vítima. Um perseguido por suas crenças políticas esquerdistas.

“Nunca vivenciei, em ambiente democrático, um cidadão preso ser perseguido e humilhado por suas ideologias políticas”. O delinquente sexual petista jamais foi preso e perseguido por suas ideologias políticas. Ao contrário, elegeu-se e reelegeu-se prefeito de Realeza pelo PT. Depois disso, apesar de já registrar uma impressionante ficha com delitos sexuais, foi levado à capital federal pela então ministra-chefe da Casa Civil de Dilma Rousseff, Gleisi Hoffmann, para comandar as políticas do governo voltadas a crianças e adolescentes. Sua sorte só começou a mudar quando um advogado do interior, Natalício Farias, representando quatro das vítimas, conseguiu fazer o processo contra o pedófilo andar e ter sua prisão decretada.

A tese de que Eduardo Gaievski foi perseguido e discriminado por conta da ideologia política é um artifício chulo e rasteiro da defesa, que está desprovida de qualquer alegação para tentar libertar um criminoso hediondo, cuja contratação pelo governo ainda aguarda explicações da presidente Dilma Rousseff e da senadora Gleisi Hoffmann, que se incomoda sobremaneira com o espaço que o UCHO.INFO dedica ao caso.

O absurdo que ronda a defesa de Gaievski é tamanho, que nem mesmo dentro do PT seus estupros e crimes sexuais abalaram a solidariedade dos “companheiros”. Preso por estupros há mais de um ano, condenado há mais de três meses, Eduardo Gaievski continua regularmente filiado ao PT, conforme pode ser conferido em certidão do Tribunal Superior Eleitoral expedida nesta segunda-feira (8).

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